sábado, 28 de julho de 2012

Viver a pureza...

Viver a pureza é uma resposta de obediência a Deus

O mundo tem feito uma brincadeira cruel conosco, e o diabo tem dado risada da nossa cara, porque foi ele quem pôs o mundo para brincar conosco assim. E nós acabamos perdendo o referencial; não sabemos mais para onde ir.

Há uma bruta fome de Deus em nós. Nós temos fome de paz, de justiça, de alegria; temos fome de honestidade, mas não sabemos mais a quem ouvir. No entanto, graças a Deus, o Senhor nos pega pelas mãos.

"O Senhor nos segura pelas mãos e vamos aprendendo a obedecê-Lo" (monsenhor Jonas) 

Deus só vai nos levar para um lugar bom; Ele nunca nos levará por lugares perigosos. As pessoas podem segui-Lo docilmente, é uma experiência interessante deixar-se guiar pelo Senhor. Há, inclusive, dinâmicas para que a pessoa sinta o que é seguir alguém, o que é obedecer e ser dócil.

Existe um teste mais difícil ainda, quando ninguém segura a pessoa pela mão. O Senhor faz essas duas coisas conosco: no começo, nos segura pela mão e nos leva. Assim, nós vamos aprendendo a obedecer. E todos nós precisamos aprender isso. O segundo teste é aquele em que Deus não nos toma pelas mãos; Ele apenas vai falando e nós vamos O seguindo.

É preciso resgatar a sua pureza, a sua verdade, porque você perdeu o referencial. É preciso resgatar seus valores, pois você acabou se perdendo, ficou de tal maneira "estragado" pelo mundo, que ele acabou danificando sua mente, sua fantasia, seus sentimentos. Quantos rapazes feridos em seus sentimentos, cujos sentimentos não parecem mais de "gente", de homem. Parecem mais sentimentos de "bicho"! Desculpe-me, mas é a verdade.

Quanta menina, coitadinha! E a mulher foi feita com um carinho especial de Deus! Como Ele caprichou no sentimento dela, na capacidade que ela tem de amar. Mas quanta mulher, quanta menina de tal maneira "amarfanhada"! 

Nós acabamos perdendo o referencial, pensando que "o negócio é esse mesmo", ou seja, viver como o mundo vive, na corrupção. Se você perde totalmente suas referências, daqui a pouco já não entende mais nada. O mundo vai "amarfanhando" você. Mas você é gente e, lá no fundo do seu coração, Deus está plantando o bem em meio a essa atrocidade. O Espírito Santo não "pulou fora" de você. Graças a Deus, Ele está lá dentro de você e é Ele quem começa a gritar, a colocar, dentro de você, uma "fome" de algo que, às vezes, você nem imagina o que seja. Mas, na verdade, é uma fome de Deus.
Monsenhor Jonas Abib

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Lutar para vencer…

Após refletir a passagem de I Cor 6, 12 “A mim tudo é permitido, mas nem tudo me convém” me deparei com uma frase impactante no YOUCAT na página 277: “Enquanto vivemos, lutamos; se continuamos a lutar é sinal de que não nos rendemos e de que o Espírito bom habita em nós. E se a morte não te encontrar como vencedor, deve encontrar-te como lutador.” (Santo Agostinho)

Quantas vezes eu me decepcionei comigo mesma porque não consegui ser fiel às minhas metas de conversão? E as vezes em que eu me determinei a não cometer aquele mesmo erro e, quando vi, lá estava eu caindo novamente? Você já se decepcionou consigo mesmo? Você já fez o mal que não quis e o bem que tanto anseia você não conseguiu fazer?

Se você se identificou com esses questionamentos saiba que a santidade não é feita apenas de acertos e perfeições. A santidade é feita de constantes batalhas ou se você preferir de lutas. É uma constante batalha interior, a luta entre o homem novo e o homem velho que habita dentro de cada um de nós. É uma luta contra as tendências ao pecado, contra a ira, contra a indiferença, contra o julgamento, contra o mal, etc. Caiu? Confesse e se levante! Caiu novamente? Confesse e se levante! Poxa, cai de novo!! Saiba que as quedas fazem parte da vida e podemos aprender muito com elas. O importante é se humilhar e buscar a confissão para voltar a lutar contra o mal e deixar o amor que é maior vencer!

Santo Agostinho nos aponta um caminho para a santidade, a luta diária contra si mesmo! “E se a morte não te encontrar como vencedor, deve encontrar-te como lutador.”
Fernanda Soares

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Agradecimento a Vida

Se pudéssemos ter a consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de   jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. 

Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao
vento. 

Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros. 

Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.

Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos. 

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos. 

Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença! 

E o tempo passa...

Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. 

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?! 

Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. 

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. 

Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. 

Olhe para frente ! 

Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para dentro e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós. 

domingo, 22 de julho de 2012

24h on-line

Você já percebeu que com a evolução tecnológica e a modernidade começamos a utilizar muito mais o meio    virtual do que o real para nos comunicarmos com as pessoas a nossa volta?
Talvez isso também acontece com você: depois de um longo e cansativo dia de trabalho ou então daquela aula punk da faculdade já corremos ao encontro do nosso ‘amigo’ “Computador” e ligamos a net para verificar quem deixou mensagens em nosso facebook, ou então, quem enviou um tweet, quem deixou uma mensagem no MSN ou Skype, ou se alguém mandou um e-mail.

Entramos em casa correndo e até nos esquecemos de dar atenção para as pessoas que ali se encontram. Me recordo que em casa não tinha rede Wi-fi, mas, quando eu chegava do colégio ia correndo para a sala que ficava o PC e ligava o computador e aí, já era, navegava por horas e horas. Eu corria no cozinha, fazia um lanche bem rápido e voltava pro PC para continuar a minha navegação e bate-papo com os amigos virtuais. Comia em frente ao PC e quando minha mãe dizia : “Fernanda não come perto do computador que vai sujar, filha” eu respondia: “Tá mãe”, mas não arredava o pé! Fico pensando nas inúmeras horas que deixei de estar com minha mãe, meu pai, minha sobrinha, minha irmã porque eu estava ocupada na net…. “agora não, estou ocupada”, quantas vezes essa foi a resposta…mas afinal, o que realmente me ocupava?

Não quero aqui ser moralista e dizer o que é certo ou errado, estou apenas fazendo uma reflexão sobre a importância que temos dado as pessoas a nossa volta! Quantas vezes eu troquei um passeio, um diálogo, uma boa risada, uma degustação de uma comida “made by mama” por horas na net. O tempo me mostrou que eu precisava de equilíbrio, pois eu estava ficando viciada no mundo virtual e é obvio que não admitia isso! E a justificativa era: “Mãe estou em outro tempo, você não entende”. Será que ela não entendia ou eu é que não enxergava que estava além do normal?

Use sim a internet, navegue, viaje, quantos sites bacanas, quanto conteúdo muito fera está disponível para você crescer como pessoa! Podemos até matar a saudade daquela pessoa amada, que mora longe, via uma webcam! Porém não deixe com que a internet te escravize ao ponto de você não perceber as pessoas a sua volta, ao ponto de não conversar com as pessoas reais!

Eu curto muito tudo que é Web 2.0 e se eu pudesse viveria trabalhando nesse meio. Uso do Skype para falar com meus pais que moram longe de mim e falo horas com eles! Bendito seja Deus e a a Igreja que nos motiva a usarmos desses meios “Os líderes da Igreja têm o dever de lançar mão « do [pleno] potencial da “era do computador” para servir a vocação humana e transcendente do homem e para dar assim glória ao Pai, de quem vêm todas as coisas boas ».(Documento do Pontifício Conselho dos Meios de Comunicação ‘Internet e Igreja’)

O convite de hoje não é deixar de usar mas usar de uma forma consciente. Aproveite o dia de hoje para fazer essa reflexão. E que tal se hoje mesmo, quando você chegar em casa, trocar uns minutinhos de conversa virtual pela boa e velha conversa real com quem mora contigo. Tenho certeza que vai fazer um bem enorme pra você e pro outro.
Fernanda Soares

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Amizade: qual é o papel do meu amigo?


Para dizermos que a pessoa é nossa amiga é preciso primeiramente que eu tenha tido um encontro pessoal  com ela e ela comigo. Antes de chamarmos amizade é preciso de um tempo para que a pessoa vá se mostrando seu amigo, constatamos isso, sobretudo nos desafios da vida. Infelizmente, a palavra amizade tornou-se banalizada e qualquer um chamamos de amigo.

Preciso dizer que amigo é algo sério, tão sério que a Palavra de Deus a compara com um tesouro. Pelas experiências negativas muitos estão feridos nesta área e se fecham as pessoas. Isto acontece quando eu me lanço demais em um relacionamento em que somente eu me dou e não espero o tempo para que seja amadurecida esta relação, que chamamos de amizade.

Olha o que a Palavra nos diz:

“Não abras teu coração a qualquer homem, para não acontecer que recebas uma falsa amizade, e, além disso, ultrajes”. (Eclesiástico 8,22)

Deixe este novo amigo ir mostrando para você que é seu amigo de verdade e vá regando esta nova relação ou antiga relação no clamor do Espírito de Deus. Pois, Ele é seu auxílio! Mas como descobrir que esta pessoa é minha amiga de verdade? Quando eu sei qual é o papel de um amigo.

Um amigo se doa em uma relação sem interesse algum. É livre! A liberdade é um ponto fundamental de uma verdadeira amizade, pois o amigo permite que você tenha outros amigos. O amigo sabe que não vai te perder, porque o sentimento e o afeto está gravado no coração e não há medo de perdas. Há confidência e intimidade na amizade. Se não há isso não há confiança e uma amizade sem confiança não é amizade!

Mas quero chamar a atenção para o ponto essencial para a amizade: o NÃO! O amigo é o primeiro a te dizer não! É o primeiro a falar a verdade para você quando não quer ouvir quando está errado, é o primeiro te corrigir. Não há respeito humano. Portanto, uma amizade que não pequenas tensões no sentido citado acima ainda é superficial e falta muito para se tornar amizade.

O papel do amigo é: te deixar livre; te amar sem interesse; confidência; intimidade; saber te dizer NÃO.
Rui Junio dos Santos

terça-feira, 17 de julho de 2012

Segurando um ao outro

A dedicada enfermeira, sobrecarregada com tantos pacientes para atender viu um jovem entrar num  quartolinando-se sobre o paciente idoso em estado grave e disse-lhe em voz alta: “Seu filho está aqui”.

Com grande esforço o velho abriu os olhos e a seguir fechou-os outra vez.
O jovem apertou a mão envelhecida do enfermo, sentou-se ao lado da cama. Por toda a noite ficou sentado ali, segurando a mão, sussurrando palavras de conforto ao velho homem.

Ao amanhecer o manto escuro da morte caiu sobre o corpo cansado do enfermo e ele partiu com uma expressão de paz no rosto marcado pelo tempo.

Em instantes a equipe de funcionários do hospital entrou no quarto para desligar as máquinas, remover as agulhas. A enfermeira aproximou-se do jovem e começou a lhe dizer palavras de conforto, mas ele a interrompeu com uma pergunta: “Quem era esse homem?”

Assustada a enfermeira respondeu: “Achei que fosse seu pai.”
“Não, não era meu pai, eu nunca o havia visto antes.”
“Então por que você não falou nada quando o anunciei para ele?”
“Eu percebi que ele precisava do filho e o filho não estava aqui, e como ele estava por demais doente para reconhecer que eu não era o seu filho, resolvi segurar sua mão para que se sentisse amparado. Senti que ele precisava de mim”.

Nesses dias em que as pessoas caminham apressadas, sempre com muitos problemas esperando solução, não têm tempo sequer para ouvir o desabafo de um coração aflito, um jovem teve olhos para ver e ouvidos para ouvir o apelo mudo de um pai no leito de dor.

É tão triste viver na solidão, é tão triste não ter com quem contar no leito de morte.

Se você tem um familiar enfermo aproxime-se dele, segure firme a sua mão, ofereça-se para lhe fazer companhia, ainda que por alguns minutos. Fique em silêncio ao seu lado para ouvir o que os ouvidos do corpo não conseguem captar. Seja uma presença amiga, sincera, que proporcione segurança e se você não tem um familiar enfermo agradeça a Deus por isso e faça uma visita a alguém que precisa de apoio.

Há tantos enfermos solitários precisando de um gesto qualquer de afeto para sentir que viver ainda vale a pena. Pense nisso e procure ser a companhia de alguém que precisa de você nesse exato momento. Há alguém pronto para segurar a sua mão hoje, esperando que você segure a dele.
Andréia das Neves Sabina

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A Fé

O grande Rabino Israel Shem Tov, quando via que os habitantes de sua aldeia estavam sendo maltratados,  ia para a floresta, acendia um fogo sagrado, e fazia uma reza especial, pedindo a Deus que protegesse seu povo.
E Deus enviava um milagre.

Mais tarde, seu discípulo Maggid de Mezritch, seguindo os passos do mestre, ia para o mesmo lugar da floresta e dizia: “Mestre do Universo, eu não sei como acender o fogo sagrado, mas ainda sei a reza especial; escuta-me, por favor!”
O milagre acontecia.

Uma geração se passou, e o rabino Moshe-leib of Sasov, quando sua aldeia era ameaçada, ia para a floresta, dizendo: “Eu não sei acender o fogo sagrado, nem conheço a prece especial, mas ainda me lembro do lugar. Ajudai-nos, Senhor!”
E o Senhor ajudava.

Cinqüenta anos depois, o rabino Israel de Rizhin, em sua cadeira de rodas, falava com Deus: “Não sei acender o fogo sagrado, não conheço a oração, e não consigo sequer achar o lugar na floresta. Tudo que posso fazer é contar esta história, esperando que Deus me escute.”
E contar a história foi suficiente para que o perigo se afastasse.
(O Aleph, Paulo Coelho)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O mal que fazem as novelas

Pouco a pouco vão aparecendo os efeitos do mal das novelas em nossas vidas 

Certa vez um amigo já falecido, psicólogo, me disse que “as novelas fazem uma pregação sistemática de anti-valores”. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo Franz Victor me disse uma grande verdade.

Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga o povo, incutindo nas pessoas anti-valores cristãos.

As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.

Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes de maneira explícita, acintosa e provocante; e isto em horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.

Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção do telespectador e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.

Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, etc. vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja chama a prática homossexual de “depravação grave” (§2357).

O roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas infelizmente a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição. O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama onde um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher casados que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consume por causa da “maldade” do cônjuge traído.

E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos cristãos. A consequência disso é que as elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos que antes eram considerados absurdos, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado palatável. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.

Por outro lado percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas super-luxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos se disputam entre si.

E esses modelos de vida recheados de falsos valores são incutidos na cabeça das pessoas. A consequência trágica disso é que a imoralidade campeia na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos abandonados pelos pais carregando uma carência pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros que mal assumem os filhos… é a destruição da família.

Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanharem essas novelas; mas os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais.
Professor Felipe Aquino

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Eu assisti a Missa por você

É o testemunho de um filho sobre um fato acontecido com seu pai muitos anos atrás – fato que teve  influência fundamental na vida daquele filho.

Por Padre Stanislaus SS.CC.:
“Um dia, muitos anos atrás, em uma pequena cidade do Luxemburgo, um Capitão dos Guardas Florestais achava-se entretido em animada conversa com o açougueiro, quando uma mulher idosa entrou no açougue. O açougueiro interrompeu a conversa para indagar da velha senhora o que ela desejava. A mulher explicou-lhe que havia ido até ali para conseguir um pequeno pedaço de carne, mas que não tinha dinheiro para pagar. O capitão estava achando muito divertido o diálogo entre a pobre mulher e o açougueiro: – Apenas um pequeno pedaço de carne, mas quanto você vai pagar por ele?

- Desculpe-me, eu não tenho dinheiro, mas eu assistirei à missa por você, em sua intenção.

Ambos, o açougueiro e o Capitão, eram bons homens, mas muito indiferentes no que se referia à religião e, então, imediatamente, começaram a troçar da resposta da velhinha.

- Tudo bem, disse-lhe o açougueiro, você vai assistir à missa por mim e, quando você voltar, eu lhe darei tanta carne quanto a missa pesar, quanto ela valer.

A mulher saiu, assistiu à missa e retomou. Ela se aproximou do balcão e o açougueiro, ao vê-la, disse-lhe: – Tudo bem, agora vamos ver. Ele tomou um pedaço de papel e nele escreveu: EU ASSISTI A MISSA POR VOCÊ. O açougueiro, então, colocou o papel em um dos pratos da balança e, no outro, depositou um osso pequeno e fino, mas nada aconteceu. Em seguida ele trocou o osso por um pedaço de carne, porém o papel continuou a pesar mais. Os dois homens começaram a se sentir envergonhados com a sua zombaria, mas continuaram com a brincadeira. Um grande pedaço de carne foi, então, colocado na balança, mas o papel manteve-se mais pesado. Exasperado, o açougueiro examinou toda a balança, mas ela estava perfeita. O que você quer minha boa mulher? Perguntou o açougueiro. Precisarei dar a você uma perna inteira de carneiro? Enquanto falava, colocou a grande perna de carneiro na balança, mas o papel em muito superou o peso da carne. Então, uma peça ainda maior de carne foi colocada naquele prato, mas novamente, o peso permaneceu no lado do papel.

Aquilo impressionou tanto o açougueiro que ele converteu-se no mesmo instante e prometeu oferecer à mulher, dali por diante, a sua ração diária de carne. No que concerne ao Capitão, ele deixou o açougue transformado e tornou-se um ardente frequentador da missa diária. Dois de seus filhos ordenaram-se sacerdote s, um deles como jesuíta, o outro como padre do Sagrado coração. E Padre Stanislaus termina o seu testemunho dizendo: “Eu sou aquele Religioso do sagrado Coração e o Capitão era meu pai”. Desde aquele instante, o Capitão passou a assistir à Santa Missa diariamente e seus filhos foram educados seguindo o seu exemplo. Mais tarde quando seus filhos tornaram-se sacerdotes, ele os advertiu, para que celebrassem a Missa corretamente e todos os dias e para que nunca perdessem o Sacrifício da Missa por alguma falta pessoal”.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Quando foi que eu cresci?


Esses dias eu estava pensando e tentando encontrar a resposta de uma grande pergunta: Quando foi que eu  cresci?

Será que foi no dia em que me formei no colegial? Não, acho que não.
Já sei! Foi no meu primeiro dia de emprego ou então no primeiro dia de aula da faculdade, talvez no último, na formatura…são muitas as datas, já não consigo definir claramente em qual delas foi que eu cresci.

E aí, você já se fez essa pergunta? Ela é meio cruel né?
Afinal, quando éramos apenas crianças, as nossas “responsabilidades” eram ter que ir à escola e ter que fazer o dever de casa pois as consequências de não fazer isso era no máximo ficar uma semana sem internet, ou sem brincar na rua.

E hoje, se você deixa de cumprir uma responsabilidade tenho certeza que as consequências são muito maiores. As cobranças são maiores e cada vez menos o mundo nos permite errar, pois querendo ou não, pessoas dependem do que você faz.

Agora tudo é diferente, afinal, você já é um(a) jovem que está construindo sua vida e num instantinho você será um(a) adulto(a). Se você não fizer as coisas direito agora o seu futuro pode estar arruinado.
E aqui faço um alerta pra você que está lendo: Até onde você tem dado importância pra essa etapa da sua vida? Já caiu na real que se você não levar a sua juventude a sério ela pode arruinar a sua fase adulta e até sua velhice?

Não quero “botar o terror”, só quero te conscientizar de que as suas escolhas hoje com certeza te influenciarão amanhã.Ou como nos diz o nosso saudoso Beato João Paulo II – “O amanhã depende muito de como estais vivendo o hoje da juventude.” Portanto o melhor investimento pro futuro é escolher bem hoje.

E partilhando contigo achei a resposta que procurava, percebi quando eu realmente cresci. Na verdade não foi em uma data específica, mas fui crescendo em cada data importante da minha vida.
E deixo aqui minha dica: Viva cada dia com muita responsabilidade. Pois tenho certeza que, consciente de que você está investindo em seu futuro, olhará pra trás e, com prazer e não pesar, irá se alegrar em dizer: -É, eu cresci!
Guilherme Zapparoli

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Nada de média


Caminhando pelo português a palavra mediocridade é um substantivo feminino e designa aquele que está na  média. Dando passos na matemática a média representa o valor significativo de uma lista de valores. Na “facu” ou na escola a média é um ponto de divisão. Separa a galera que se deu bem e tirou nota e aqueles que afundaram na prova ou trabalho.

Na nossa vida espiritual, por outro lado, não é nada bom ser medíocre, estar na média, ser comum, como qualquer outro. O médio lembra o morno e o morno, nos ensina o Apocalipse de São João, Deus vomita. Forte não?!
O que nos faz prosseguir, não parar na média, não ser medíocre, mas se destacar, ir além, avançar e chegar aos 8,5; 9 e até 10 (eba!) é o Espírito Santo. Ele é o Sopro de Deus que nos impulsiona.

Sabe aquela forcinha necessária em momentos difíceis? Quando eu não quero perdoar e preciso? Quando eu não quero amar e preciso? Jesus nos garantiu que nos daria força para sermos Suas testemunhas até confins da terra. É o espírito Santo enviado pelo Pai e pelo Filho que dinamiza nossa vida, que nos impulsiona.

Numa luta de boxe é preciso, ao mesmo tempo, atacar e defender. Se fizermos um ou outro movimento mal elaborado, pode ser que surja um nocaute, uma derrota. O Espírito Santo é justamente o equilíbrio que nos faz permanecer de pé. Defesa e ataque ordenados garantem a vitória ao boxeador. Oração e vigilância (inspirados pelo Espírito) também garantem a vitória no desafio de seguir os passos de Cristo.

Pentecostes, o derramamento do Espírito Santo. Pense em uma galera  trancada num quarto morrendo de medo. De repente, eles abrem a porta e mostram a cara (sem um pingo de medo), mostram que suas vidas foram transformadas por Jesus. Talvez você conheça um cara que era doidão, que aprontava todas em altas baladas e quando se menos espera lá está ele na missa, com Bíblia na mão, rezando o terço e toda semana no grupo de oração. Sabe o que o fez sair da média? Da mediocridade? Uma atualização daquele Pentecostes.

O Espírito Santo derramado naquele povo é hoje derramado em nós. Em mim e em você! Tá precisando de uma forcinha, de “uma mão na roda?”. Só tem uma solução: Peça a força de Deus, o Espírito Santo, é de graça, é uma Graça. Basta querer e pedir…
Pedro Vilas Boas