sábado, 30 de junho de 2012

Amigo, um tesouro

Amigo fiel é escudo, guardião de nossa alma.

O Autor Sagrado eleva o amigo a um nível altíssimo quando lhe atribui o epíteto de tesouro. A Palavra de Deus diz: “Amigo fiel é poderosa proteção; que o encontrou, encontrou um tesouro” (Eclo 6,14). Interessante que o termo “tesouro” deriva do latim thesaurus, que significa também “armazenamento” ou “repositório”. Assim sendo, amigo de verdade é aquele que serve de repositório, lugar onde armazenamos nossa confiança, nossos sentimentos e afetos, até mesmo nossa própria vida. Não à toa, a Bíblia assemelha a amizade a um tesouro, pois não é fácil encontrar uma riqueza; do mesmo modo, um amigo, embora, vivamos na era da comunicação.

Nunca na história se ouviu notícias de tantos relacionamentos oriundos dos meios de comunicação, proporcionados pela técnica atual. Novas amizades são feitas a todo instante no mundo inteiro através das redes sociais, chats e sites de relacionamento. Apesar disso, a solidão é crescente no meio urbano.

De um ponto de vista ocorreu uma evolução célere, neste sentido, com a globalização. Entretanto, os laços de amizades sofrem cada vez mais em qualidade. O Escritor Sagrado não nos fala desse tipo de amizade, todavia, não podemos descartá-la, pois já é uma realidade vivenciada pelas novas gerações e, talvez no amanhã, venha a ser uma regra.

Nossas amizades devem ser bem selecionadas. Bijuterias podem até enganar, mas um dia perdem seu brilho efêmero, diferente dos tesouros e das joias raras que nunca perdem sua beleza. Com efeito, os tesouros nos enriquecem, então, isso serve como um excelente termômetro para medir nossos relacionamentos. Será que essa amizade está nos enriquecendo, fazendo de nós pessoas melhores e enobrecendo nossa vida?


Caso o amigo seja fiel, entenderá o que, já na antiguidade clássica, Aristóteles dizia: “entre a amizade e a verdade, eu prefiro a verdade”. Intuímos, pois, que a verdade liberta, e o amigo sincero sabe disso. Ele fala coisas desagradáveis a nosso ver, em nossa frente, enquanto o inimigo fala-a por trás. Contudo, seu ombro será um refúgio, suas palavras acalento para alma e sua presença um bálsamo. Porém, quando oportuno, a correção virá, nos corrigirá baseado na confiança depositada em sua pessoa. Daí provém nossa proteção neste escudo protetor da amizade que vela por nossa alma.


Este guardião possui o dom de nos acolher da maneira que somos; ele não espera que sejamos perfeitos, mas tão somente amigo. Conhece nossas fraquezas e limitações, mesmo assim abriga-nos sem preconceitos, ou seja, com o amigo podemos pensar em voz alta e continuar a tê-lo. O tempo lapidará o ouro da amizade e somente ele poderá dizer se nossa amizade é um tesouro enriquecedor ou uma bijuteria ornada com aparência bela; porém, imbuída de uma falsidade que nos deixa vulneráveis.
Rodrigo Stankevicz

sexta-feira, 29 de junho de 2012

São Pedro e São Paulo: colunas da fé

No exemplo destes homens aprendemos a amar a Cristo. 

Celebramos, no dia 29 de junho, a Solenidade de São Pedro e São Paulo, duas colunas da Igreja, dois homens de Deus. São Pedro nasceu em Betsaida, cidade da Galileia. Conheceu Jesus por meio de seu irmão André. O Senhor, "fixando nele o olhar" (Jo 1,42), o chamou para segui-Lo. Jesus Cristo conquistou São Pedro pelo olhar cheio de carinho.

Aquele olhar do Mestre devia ser arrebatador, convincente e encerrava a radicalidade de entrega a Deus de maneira bem atraente. Simão é chamado Cefas, pedra, Pedro. De simples pescador, converteu-se num pescador de homens. Foi o vigário de Cristo na Terra, aquele que fez as vezes do Senhor aqui quando Ele já não estava entre os Seus em corpo mortal.

Jesus quis instituir a Sua Igreja tendo Pedro à frente dela, e isso para sempre. Daí que o ministério petrino foi perpetuado: Pedro, Lino, Cleto, Clemente, Evaristo, Alexandre, Sisto, Telésforo, Higino, Pio, Aniceto, Sotero, Eleutério, Vitor…. Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI: 266 papas, 265 sucessores de São Pedro. 
Uma realidade maravilhosa! Professemos entusiasmados a nossa fé nesta Igreja, que é “una, santa, católica e apostólica, edificada por Jesus Cristo, sociedade visível instituída com órgãos hierárquicos e comunidade espiritual simultaneamente (…); fundada sobre os apóstolos e transmitindo, de geração em geração, a Sua Palavra sempre viva e os Seus poderes de Pastores no sucessor de Pedro e nos bispos em comunhão com Ele; perpetuamente assistida pelo Espírito Santo” (Paulo VI, Credo do Povo de Deus).

As palavras de São Jerônimo (+420) são taxativas: “Não sigo nenhum primado a não ser o de Cristo; por isso ponho-me em comunhão com a Sua Santidade, ou seja, com a cátedra de Pedro. Sei que sobre esta pedra está edificada a Igreja. Quem se alimenta do Cordeiro fora dessa casa é um ímpio. Quem não está na arca de Noé perecerá no dia do dilúvio” (Carta ao Papa Damaso, 2). 
Observe: a Igreja é qual outra arca de Noé. Pedro está à sua frente. Atualmente, é Bento XVI quem governa essa grande barca. Perigoso é ficar fora dela em tempos de dilúvios!

Há tempestades nos tempos atuais? Deixarei a resposta para os que me lerem. Contudo, preocupa-me tanto o fato de que o homem fique eclipsado diante de si mesmo; até parece que se afoga nas próprias concepções em torno da vida, da pessoa humana, da sexualidade e de tantos outros temas. Onde está o seu norte? Para onde se encaminha?

Escutar a voz do Pedro dos nossos tempos e não deixar-se sufocar pelas novidades que obscurecem a nossa fé em Deus e esfriam o nosso amor a Ele é algo muito sábio. Não! Nem todas as novidades colocam em perigo a nossa fé e o nosso amor. Frequentemente, o mais perigoso é a atitude diante delas. Não podemos ser orgulhosos, aprendamos da nossa mãe, a Igreja, aprendamos de quem Jesus colocou à frente dessa grande família de filhos de Deus, o Papa, e tenhamos atitudes de acordo com o Evangelho.

Que dizer de São Paulo? Ele foi um homem que, na pregação do Evangelho, colocou todas as suas potencialidades a serviço de Deus. Um homem totalmente entregue às coisas do Senhor. De perseguidor de cristãos, tornou-se um dos cristãos mais fervorosos, homem inflamado de zelo apostólico. Como não identificar, por detrás dessas frases, um homem magnânimo e cheio do amor de Deus?

“Estou pregado à cruz de Cristo” (Gl 2,19). “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20). “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6,14).

Nos exorta: “não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas ideias frívolas. Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da vida de Deus. Indolentes, entregaram-se à dissolução, à prática apaixonada de toda espécie de impureza” (Ef 17-19). “Contanto que de todas as maneiras, por pretexto ou por verdade, Cristo seja anunciado, nisto não só me alegro, mas sempre me alegrarei” (Fl 1,18). Em Cristo “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2,3). “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé” (2 Tim 4,7).

É preciso que também nós sejamos apóstolos enamorados, apaixonados por Deus e que façamos o nosso apostolado sempre em unidade com o Papa, sucessor de Pedro, e com todos os bispos em comunhão com ele.

Digamos, como um homem de Deus do século XX, São Josemaria Escrivá: “Venero, com todas as minhas forças, Roma de Pedro e de Paulo, banhada pelo sangue dos mártires, centro de onde saíram tantos para propagar, no mundo inteiro, a Palavra salvadora de Cristo. Ser romano não entranha nenhuma amostra de particularismo, mas de ecumenismo autêntico; supõe o desejo de aumentar o coração, de abri-lo a todos com as ânsias redentoras de Cristo, que busca e acolhe a todos, porque os amou por primeiro. (…)

O amor ao Romano Pontífice há de ser em nós uma bela paixão, porque nele vemos Cristo”.
Pe. Françoá Costa

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Como encontrar a pessoa certa?



"Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos". Bertrand Russell 

Se você entrou neste post e pensou que encontraria os “10 passos para encontrar o amor da sua vida”, ou “que em 3 dias este amor apareceria”, ou tipo uma fórmula do amor(A+B= amor). Peço:
Pare por aqui, o amor não improvisa e nem é macarrão instantâneo que em 3 minutos está pronto para ser devorado.

Amor é aventura, amor é desafio, amor é para corajosos!

Pense comigo:
No mundo existem aproximadamente 7 bilhões de pessoas uma delas é a pessoa que Deus pensou pra você, esta pessoa está dentro de uma área de 510,3 milhões de Km² em algum dos 5 continentes, trabalhando ou estudando ou até dormindo em algum dos 195 países. E você tem a simples tarefa de: “Encontrá-la”. Estamos sempre à procura, porém o que quero deixar para você é algo: “Não se perca na busca”.

Acredito que antes de encontrar a pessoa certa é preciso se tornar a pessoa certa. Torne-se o homem (mulher) que Deus lhe chama a ser. Se descubra como alguém que sabe que preenchimento e plenitude só se encontram em Deus. Não espere que outra pessoa lhe complete. Deixe que Deus faça isso.

Tem muita gente mais ou menos por ai. Não que elas sejam mais ou menos, mas se comportam como tal. Tem gente que pensa assim: “Já que a mulher de minha vida é minha cara-metade, serei metade até que a encontre e quando a encontrar, todos os meus problemas estarão resolvidos”. Gente “mais ou menos”. Te falo, quanto este cara encontrar a garota, não será o começo de um relacionamento, mas sim um início de uma dependência e prisão de carências. Ninguém merece ter nas costas o peso de ser “a solução de problemas” não é?

O que é ser a “pessoa certa”?
“Certa” não é perfeita. “Certa” no sentido de ser gente, ser pessoa humana. Se ama, se acredita e melhor ainda se percebe amada pelo Amor - com letra maiúscula mesmo.

Se você começou a ler este post e queria saber se a pessoa que hoje você namora é a “certa” para você, a primeira pergunta precisa ser respondida: Sou a pessoa certa?

Uma vez respondida esta pergunta podemos ir para a segunda? Esta pessoa é a certa para mim?

Agora pedirei ajuda aos evangelhos, bom na verdade às cartas de Paulo. “(O amor) Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (I Cor 13,7)

Sabe aquelas experiências de Química que você precisa submeter determinado experimento a algumas condições, como temperatura, pressão e tal… Faça isso agora com o “amor” que você tem ao seu lado. As condições foram dadas por Paulo:

Se é amor tudo des – culpar. Reconhecer a culpa quanto ela é real, mas tirá-la, pois se ama, e quem ama perdoa.

Se é amor tudo “crê”. Tipo não dá para levar um namoro quando se há desconfiança. É só desgaste.

Se é amor tudo “espera”. Nem preciso falar que o verdadeiro amor espera. Então castidade é o parâmetro para um namoro bacana.

Se é amor tudo “suporta”. Namorar é fazer bem. Lugar de viver e também de morrer. Nunca de matar!

Se ao submeter seu “amor” à prova destas condições e ele “agüentar”, posso te garantir você tem ao seu lado um grande amor.

Não tenha medo de fazer isso, porque somente quando o amor é colocado à prova é que se pode ver seu verdadeiro valor. (João Paulo II)

E se a dúvida ainda bate à porta, e você ainda duvida se está com a pessoa certa, o Papa João Paulo II responde a esta dúvida assim “quanto maior o sentimento de responsabilidade pela pessoa amada, mais verdadeiro é o amor”.

Como eu disse no começo do texto, para amar não existe receita pronta e sim indícios de um bom caminho a trilhar, tá a fim?
Adriano Goncalves

terça-feira, 26 de junho de 2012

A juventude é o maior tesouro da humanidade

Em que estado ela se encontra?

“Filhos, obedecei a vossos pais, no Senhor, pois isso é justo” (Ef 6,1).

A juventude é chamada de “a flor da idade”, porque é bela, forte, pujante, cheia de vida e desafios. Mas, muitos jovens estão sofrendo em nossos dias, porque não sabem o sentido da vida e porque não lhes foi mostrada a sua beleza conforme a vontade de Deus.

Muitos ainda não sabem o valor que têm, por isso desprezam sua própria existência e a dos outros. Perdidos no tempo e no espaço, debatem-se, muitas vezes, no tenebroso mundo do crime, das drogas, da violência, do sexo sem compromisso e de outras mazelas.

O maior tesouro da humanidade é a sua juventude. No entanto, em que estado ela se encontra? A quantas anda este tesouro de carne e espírito? Tenho-o visto desprezado, entregue às drogas, ferido pelas armas, destruído pelo álcool, carente de amor e de vida. Que belo tesouro desvalorizado!

O jovem não tem o direito de abandonar-se ou deixar sua vida se estragar; pois ele é a mais bela obra do Criador. Muitos já perderam o magnífico sentido da vida, mas Deus tem um plano e uma vontade para a vida de cada um.

Leia esta estória:
Havia, na Índia, um sábio que desvendava os mistérios da vida das pessoas; ele era assiduamente procurado. Certa vez, um jovem desconfiado e ousado, quis testar a sabedoria do velho sábio. Pegou um passarinho vivo, escondeu-o atrás do corpo e se apresentou diante do homem de cabelos e barbas já brancos.

- O senhor é sábio mesmo?
- Dizem que eu sou.
- Então, responda-me: o que eu tenho em minhas mãos?
- Deve ser um pássaro; jovens como você gostam muito de caçar os pássaros.
- É verdade, o senhor acertou! Parece que é sábio mesmo. Mas me diga, o pássaro está vivo ou está morto?

O sábio agora estava numa situação difícil; se ele dissesse que o passarinho estava morto, o jovem o soltaria a voar; se dissesse que estava vivo, o jovem o mataria em suas mãos sem que o sábio o notasse. Uma cilada de mestre!

- Então, senhor sábio, o passarinho está vivo ou está morto? Responda-me. O senhor não é sábio?

O velho abaixou a cabeça e pensou um pouco.
Depois respondeu ao jovem:

- Depende de você!

Pensativo e cabisbaixo o jovem foi se afastando e, ao longe, olhando para o velho, soltou o passarinho e começou a chorar.

Você jovem tem um passarinho dentro de você. Matá-lo ou deixá-lo viver depende exclusivamente de você, pois você recebeu o dom mais precioso deste mundo: a liberdade. Este pássaro de ouro, que é sua vida, criada à imagem e semelhança de Deus, está em suas mãos. Eu lhe pergunto: o que você vai fazer dela? Depende de você! A vida é sua e de mais ninguém. É o único dom que de fato é inteiramente seu. O resto é seu, mas está fora de você. Não culpe ninguém pela vida que você está levando.

Paul Claudel, um teatrólogo francês convertido, disse que “o jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio”. Só Cristo pode dar ao jovem o máximo. Jesus lhe revela a sua beleza e o seu valor; Ele lhe mostra a grandeza de ser “filho amado de Deus”.

O jovem cristão, como já foi dito, deve honrar os seus pais, como ensina o quarto mandamento; deve ser fiel a seus amigos e irmãos, estudar e trabalhar, nunca perder tempo e jamais jogar a vida fora com coisas vazias. Terá que descansar e pode se divertir, mas de maneira saudável, sem pecar, sem fazer do prazer um fim, mas apenas um meio de descansar e poder viver bem fazendo o bem aos outros.

É na juventude que Deus nos chama a um encontro pessoal com Ele. Para alguns será um chamado para a vida sacerdotal ou religiosa, vivendo no celibato e entregando a sua vida radicalmente a Deus a serviço do seu Reino. Não existe nada mais belo para um jovem do que a vocação sacerdotal. Sem o sacerdote não há Igreja, não há perdão sacramental dos pecados, não há Eucaristia, não há salvação.

O jovem cristão é também um evangelizador; especialmente sendo exemplo no meio de seus amigos, sem ter vergonha de sua fé e de sua Igreja. Hoje é difícil dar testemunho de Jesus, viver como a Igreja ensina, rejeitando o sexo fora e antes do casamento; fugindo das diversões perigosas e de todo pecado; mas, quanto mais isso for difícil, mais necessário será para a sociedade voltar para Deus. O jovem precisa conhecer a doutrina católica, ler e estudar o Catecismo para saber dizer a seus parentes e amigos qual a sua esperança e as razões de sua fé.
Prof. Felipe Aquino

sábado, 23 de junho de 2012

São João

São João Batista era filho de Zacarias e de Isabel, ambos de estirpe sacerdotal. Sabemos pelas palavras do   Anjo Gabriel, que João (cujo nome significa “Deus é propício”) foi concebido aos dois cônjuges em idade avançada. Já vaticinado na Escritura como o percussor do Messias, João tinha o caráter forte de Elias. A sua missão de fato será semelhante “no espírito e no poder” aquela do profeta Elias, enviado para preparar5 “um povo perfeito” para o advento do Messias. A criança que vai nascer percebe a presença de Jesus “estremecendo de alegria” no ventre materno por ocasião da visita de Maria à prima Isabel. Enviado por Deus para “endireitar os caminhos do Senhor”, foi santificado pela graça divina antes mesmo que seus olhos se abrissem à luz. “Eis – diz Isabel repleta do Espírito Santo, a Maria – quando tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre”.Conforme a cronologia sugerida pelo Anjo Gabriel (este é o sexto mês para Isabel), o nascimento do precursor foi fixado pela Igreja latina três meses após a Anunciação e seis meses antes do Natal. A celebração da Natividade do Batista é, com a do nascimento de Jesus e de Maria, a única festa litúrgica que a Igreja dedica ao nascimento de um santo. São João Batista é o primeiro santo venerado na Igreja universal com festa litúrgica particular, em data antiqüíssima. Santo Agostinho nos diz que o santo era comemorado a 24 de junho na Igreja africana.

A história da redenção de São João Batista está entre as personalidades mais singulares: é o último profeta e o primeiro apóstolo, enquanto precede o Messias e lhe dá testemunho. “É mais que profeta – disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti”.

Castigador da hipocrisia e da imoralidade pagou com o martírio o rigor moral que ele pregava. A 29 de agosto, a Igreja lembra protótipo do monge e do missionário.

Curiosidades

A origem da Festa Junina

As festas juninas fortemente arraigadas na tradição católica, têm uma origem anterior ao cristianismo. Remontam à Antiguidade, à Era Romana. Antes do cristianismo se tornar a religião dominante na Europa, os romanos comemoravam, nesta época do ano, a deusa Juno, esposa de Júpiter. Vem de Juno o nome do mês de junho, que persistiu ao longo dos séculos. O culto à Juno acontecia em função do solstício de verão, momento em que inicia esta estação no hemisfério norte. Na Antigüidade, quando a ciência ainda não havia explicado o funcionamento do universo, as alterações no clima eram atribuídas à magia e aos deuses. Dias quentes e ensolarados, depois dos meses frios do inverno, eram considerados uma bênção divina. Assim, os povos daquela época criavam rituais para garantir a boa vontade e a bondade das divindades responsáveis por esses fenômenos, bem como oravam pela boa colheita. Com o passar dos anos a Igreja Católica foi se tornando a religião dominante e incorporou muitas das antigas festas pagãs, para facilitar a disseminação de sua fé. Logo, as festas “juninas” se tornaram “joaninas”, em homenagem a São João. Não adiantou muito e as festas passaram a ser mais conhecidas como “juninas” mesmo.

São João no Brasil

No século XVI, quando os jesuítas chegaram ao Brasil, trouxeram toda a tradição de festas religiosas. Logo perceberam que elas ajudavam a atrair a atenção dos indígenas, facilitando sua missão catequizadora. Por uma feliz coincidência para os padres, as festas juninas aconteciam em um período em que os nativos também faziam seus rituais de fertilidade. De junho a setembro, época de seca em muitas regiões do país, os roçados do ano anterior ainda estavam repletos de mandioca, cará, inhame, batata-doce, abóbora e abacaxi. Também era época de colheita do milho, do feijão e do amendoim. Tanta fartura era considerada uma bênção e devia ser comemorada com danças, cantos, rezas e muita comida. Essa coincidência de comemorações fez com que as festas juninas ficassem entre as preferidas da população. E a tradição mantém-se até hoje em várias cidades brasileiras: nas festas juninas deve-se agradecer a abundância do ano anterior, reforçar os laços familiares e rezar para que a próxima colheita seja farta.
Fonte: wiki.cancaonova.com

terça-feira, 19 de junho de 2012

Namoro feliz

Quem namora está descobrindo alguém de maneira especial. Descobre que ele ou ela é diferente. Tem    alguma coisa que atrai: algo que parece deslumbrar, complementar, enriquecer... Quem, no seu namorado ou na sua namorada, quer ver apenas o reflexo de si mesmo não faz a experiência do amor. Amar é sair de si. Narcisismo é idolatrar-se a si próprio, procurar no outro ou na outra a imagem de si mesmo, de seus gostos, de suas opiniões, de seu modo de ver a vida. Respeitar o outro é acolher o outro na sua diferença, no seu ser outra pessoa, com outra história de vida, dono(a) do seu próprio processo de decisão... 

Por isso, o primeiro conselho é este: "respeitar". Respeitar o outro é aceitar que o outro seja outro e não a fotocópia de nós mesmos. Respeitar é não querer cercear a liberdade do outro ou da outra em nome do amor. Respeitar é o rapaz não querer controlar a vida da menina, reconhecendo que ela é dona do seu nariz e não precisa de sua licença para tratar de sua vida. Respeitar é também alguém não imaginar que precisa necessariamente ser correspondido nos seus sentimentos. Ninguém pode ser obrigado a amar. 

O namoro é uma etapa de crescimento, de amadurecimento das pessoas. Se não há respeito no relacionamento, não há crescimento, há só imposição, amor sufocante que enjaula a pessoa. E aí não é amor, é o mesquinho sentimento de egoísmo travestido de paixão. Respeitar - é o primeiro conselho - para crescer, para aprender, para amadurecer, para acolher o outro na sua enriquecedora diferença. 

O segundo conselho vai ser este: "aconselhar-se". Quem vai se casar precisar aprender da experiência dos seus pais, no mínimo. Sobretudo antes de tomar uma decisão sobre casamento, precisa aconselhar-se com os pais. Decisões precipitadas são sempre um desastre. Já cantou o Pe. Zezinho: "Que nenhuma família comece em qualquer de repente". Para o jovem cristão é de se esperar também que ele mantenha uma conversa com o seu confessor ou com alguém de experiência na sua comunidade de fé antes de uma decisão definitiva para o casamento. E isso não é de se estranhar. Estranho é alguém, diante de uma definição tão importante para o seu futuro, aventurar-se apenas pela própria cabeça e dispensar o apoio de quem pode ajuda-lo(a) a pensar melhor. 

Depois destes dois conselhos - respeitar e aconselhar-se - vou completar a conversa com um terceiro: "ter calma". Não apressar-se. Não meter os pés pelas mãos e engravidar antes do casamento. Isto é sinal de irresponsabilidade, descontrole, desrespeito. É claro que ninguém vai escorraçar uma pessoa por uma situação de gravidez, mas cada coisa no seu tempo. O fato é que essas situações forçam casamentos, apressam um processo que requer mais tempo, calma, planejamento. É preciso ter calma, minha gente. 

Estão aí três conselhos para quem está namorando: respeitar para acolher a pessoa do outro com sua  diferença enriquecedora; aconselhar-se com seus pais e pessoas de experiência para poder tomar uma decisão mais consciente; e não apressar-se, fazendo do ato conjugal uma aventura irresponsável. 
Pe. João Carlos Ribeiro

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Conectados vivemos melhor?


Será que é mais cômodo viver apenas no mundo virtual? 

Que tal um dia com o celular desligado, sem abrir os e-mails, sem entrar nas Redes Sociais? E quem sabe ainda desligar a TV, o rádio, passar longe do computador e ignorar o tablet?



Para os dias atuais, esse é um desafio quase impossível de se cumprir. O “desconectar” até soa como estar “fora do mundo”, desatualizado. A palavra “conectar” significa ligar, unir – o que, ironicamente, pouco tem acontecido com as pessoas. A linguagem informatizada tomou conta do nosso cotidiano e foi adentrando, pouco a pouco, em nosso vocabulário. No entanto, essa “conexão” está longe de existir; ao menos na vida real.
Hoje podemos nos “conectar” com pessoas que estão do outro lado do mundo, falar e até ver, em tempo real, alguém que está num fuso horário oposto ao nosso. Mas é muito comum passarmos pelas pessoas e nem sequer olharmos em seus olhos. Pouco percebermos as necessidades de quem está ao nosso lado, em nossa casa, em nosso trabalho ou em nosso convívio diário. Quantas vezes nem mesmo cumprimentamos as pessoas ao lado das quais passamos!

Conhecemos todos os novos aplicativos para celulares e não mais conhecemos a pessoa com quem nos casamos, nem os nossos filhos ou nossos irmãos, e nem mesmo nossos pais. Sabemos dos mais diversos lançamentos da era digital e nem percebemos que os nossos relacionamentos estão se dissolvendo, enquanto despendemos demasiado tempo nas Redes Sociais. Passamos o dia entretidos com as multifuncionalidades oferecidas pelo touch screen dos games ou dos tablets, e nem nos lembramos de tocar com delicadeza e amor o rosto de quem amamos. E ainda nos arrogamos o privilégio de nos denominarmos de “a geração conectada”.

Sem dúvida alguma, os avanços tecnológicos trouxeram grandes contribuições para a nossa vida, facilitaram em muito nosso trabalho e nos abriram inúmeras possibilidades. São incontáveis os benefícios que eles geraram. Contudo, o problema está no que fazemos com eles.

Fomos nos tornando escravos da tecnologia. Muitos de nós não conseguimos mais “nos desconectar”; temos a necessidade de estar sempre "on-line". O vício pela conectividade cresceu tanto que, atualmente, já existe clínicas de recuperação para dependentes digitais. Enquanto isso, os “relacionamentos reais” estão definhando. Pessoas sob o mesmo teto estão tornando-se estranhas umas às outras e, em contrapartida, o número de “amigos” nas Redes Sociais chega aos milhares. Tornou-se mais cômodo “conhecer” alguém por intermédio de seu perfil na rede do que gastar tempo com essa pessoa, olhando em seus olhos, tocando em seu ombro e dizendo -lhe: “Conte comigo!”.

Mas como resolver esse problema? É preciso abandonar a vida digital? Não. E isso nem seria possível, uma vez que temos necessidade da tecnologia praticamente para tudo o que fazemos. O segredo está no equilíbrio. Não se pode se desprender totalmente da tecnologia, nem se deixar subjugar por ela. É preciso ter nas mãos o poder da decisão: “Eu escolho me conectar” e “Eu escolho me desconectar!”.

Conectados vivemos melhor, sim; mas desde que isso passe pela nossa liberdade de escolha.

Viviane Eloy
Missionária Canção Nova

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O decálogo do dinheiro

O dinheiro dá a cama, mas não o sono. 
O dinheiro dá o livro, mas não a inteligência.
O dinheiro dá a comida, mas não o apetite.
O dinheiro dá o luxo, mas não a formosura.
O dinheiro dá a casa, mas não o lar.
O dinheiro dá o remédio, mas não a saúde.
O dinheiro dá a convivência, mas não o merecimento.
O dinheiro dá o divertimento, mas não a felicidade.
O dinheiro dá o crucifixo, mas não a salvação.
O dinheiro dá o lugar na igreja, mas não no céu.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Um enorme coração

Uma sorveteria famosa sempre estava lotada nos dias de calor. 

Sorvete delicioso, sabores variados, clientela bem atendida, homens, mulheres, crianças todos faziam fila e aguardavam pacientemente a sua vez. Tudo por um sorvete gostoso, refrescante.

A menina sozinha, com dinheiro na mão, também entrou na fila, esperou sem reclamar mesmo quando os garotos passaram a sua frente sem cerimônia, sem polidez.

Quando chegou ao caixa, antes que pudesse falar qualquer coisa, o funcionário lhe ordenou que saísse e lesse o cartaz na porta.

Ela baixou a cabeça, engoliu em seco e saiu e leu o cartaz bem grande na porta de entrada: PROIBIDO ENTRAR DESCALÇO

Olhou para seus pés descalços e sentiu as lágrimas chegarem aos olhos, o gosto do sorvete não comprado se diluindo na boca e ia se retirando cabisbaixa quando uma mão forte e grande a tocou no ombro. Era um homem alto, grande, para a menininha ele parecia um gigante. Foi com ele até o balcão, ele tirou as suas sandálias nº 46 e os colocou em frente a ela, depois a suspendeu e colocou os pés dela nos seus sapatos.

“Eu fico aqui esperando - disse ele – vá buscar o seu sorvete, não tenha pressa, pode ir!”

Ela foi deslizando arrastando os pés até o caixa, comprou a sua ficha e saiu vitoriosa com seu sorvete na mão.

Quando foi devolver os sapatos para aquele homem de pés grandes, barriga grande ela se deu conta de que tinha pés enormes, mas muito maior ainda era o seu coração.

Amar ao próximo é fazer a alegria de alguém por mais insignificante que ela possa parecer, é perceber a necessidade embutida nos olhos tristes, é ouvir os soluços afogados na garganta e os pedidos jamais expressos. Amar ao próximo é simplesmente ter a capacidade de olhar um pouco além de si mesmo.

sábado, 9 de junho de 2012

Aviso

A página TORPEDOS foi excluída do blog!!! 
A partir de agora, para enviá-los, basta clicar na imagem enviar torpedo oi, situada na barra lateral direita do blog!!! Desta forma torna mais fácil o envio!!!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Origem da festa de Corpus Christi (O milagre)

Todos os católicos reconhecem o valor da Eucaristia. Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no Pão e no Vinho consagrados na Santa Missa desde os primórdios da Igreja.

Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em Carne e o Vinho consagrado transformou-se em Sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71, e revelou ao mundo resultados impressionantes:

A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos. O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente ele continua líquido. Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas. São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus. Todas as células e glóbulos continuam vivos. A Carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e este órgão sempre foi símbolo de amor!).

Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia. Alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana, cujas visões solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o Papa Urbano IV estendeu a solenidade para toda a Igreja. Nessa celebração religiosa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.

O centro da Celebração Eucarística será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como Ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção!
Felipe Aquino

Corpus Christi

Padre Pedro de Praga (Boêmia), influenciado por falsas doutrinas, começou a ter dúvidas sobre a presença   
real de Jesus na Eucaristia. Não era por sua culpa, mas devido às doutrinas que foram tomando conta da cidade. Ele estava sendo influenciado por essa mentalidade, mas como era um bom sacerdote, ele fez o propósito de ir até Roma para buscar a verdadeira fé. Ele fez essa peregrinação para reavivar a fé na Igreja. Embora tendo dúvidas ele celebrava todos os dias, pois tinha fé na Igreja. 

Certo dia, durante uma Missa na cripta de Santa Cristina em Bolsena (Itália), antes de dizer as palavras da consagração, padre Pedro levantou a hóstia e sentiu escorrer uma coisa quente em suas mãos: era sangue vindo da hóstia, era o sinal de Deus para ele. O sangue foi caindo no altar sobre o corporal até chegar ao mármore e ainda hoje se encontram as marcas de sangue sobre o local. 

"Coloque sua vida inteira aos pés de Nosso Senhor Jesus Cristo", exorta monsenhor Jonas.
Ele buscou ajuda. Então guardaram a hóstia toda cheia de sangue. Uma religiosa, chamada Juliana de Mont Cornillon, havia pedido ao Papa Urbano IV para celebrar a Festa da Eucaristia, e este pediu a Deus um sinal para saber se era Ele que queria essa celebração ou se era algo humano. 

Quando o Sumo Pontífice ouviu dizer o que havia acontecido, foi ao encontro do milagre, e ao ver a hóstia cheia de sangue se ajoelhou e disse: “Corpus Christi”. Pegou a hóstia e os objetos e os levou para a cidade, tomando todo o fato como sinal do Todo-Poderoso. 

Ele colocou o corporal com Jesus, que estava cheio de sangue, no ostensório e andou pelas ruas. Com a passagem de Cristo todos enfeitaram suas ruas, e é por isso que até hoje essa festa vem se repetindo. Tudo para Cristo Rei! 

É Jesus Salvador que vem até nós para curar nossas chagas. No Evangelho vemos aquela mulher que tinha um fluxo de sangue crônico, a saúde dela estava fragilizada. Como essa mulher sofreu e gastou todo o dinheiro sem nada conseguir! Foi difícil para ela chegar até o Senhor, pois ela O considerava santo. Então, foi por trás e tocou na barra de Seu manto, e Jesus sentiu que uma força curadora havia saído d’Ele. 

Talvez você se sinta como essa mulher: impuro, com medo de chegar até o Senhor. Mas Ele sabe de tudo. Ele tudo vê! Talvez você se sinta hoje uma pessoa destruída, não por você, mas por alguém, talvez você se sinta como um “cachorrinho”, mas até mesmo um cachorro procura a presença do seu dono. 

Jesus está lhe dizendo: "Tenha fé, confiança, mesmo que você esteja se achando indigno você veio e sua fé o salvou". Deus vai reconstruir sua vida. Coloque sua vida inteira aos pés de Nosso Senhor Jesus Cristo! Você se encontrou com o Sangue de Jesus que pode salvá-lo. 

É Jesus que desce da cruz e o levanta dizendo: “Tenha confiança, meu filho, tua fé te salvou, não caias mais”.
Monsenhor Jonas Abib

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O porco e o cavalo

Um fazendeiro colecionava cavalos e só lhe faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu  vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante três dias, no terceiro dia eu retornarei e, caso não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.

Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:

- Força, amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!

No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:

- Vamos lá. amigão, levanta, senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa! Um, dois, três.

No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:

- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:

- Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Você venceu, Campeão!

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:

- Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... Vamos matar o porco!

REFLETINDO... 
A EXPERIÊNCIA ENSINA QUE QUEM QUER PRATICAR O BEM, ARRISCA-SE A SER MATERIALMENTE PREJUDICADO, APESAR DISTO, VALE A PENA PRATICÁ-LO, POIS DEUS SABE RECOMPENSAR DIVINAMENTE AQUELES QUE TÊM A CORAGEM DA GENEROSIDADE E DA MAGNANIMIDADE.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Astrologia e horóscopo

É preciso ficar muito claro que, segundo a tradição dos apóstolos, a astrologia é superstição e idolatria. E  Todos aqueles que se submetem, desprezam a graça de Deus e se expõem ao poder das trevas.

Se essa superstição tivesse qualquer base cientifica, a sorte e o destino, como dizem, de irmãos gêmeos, seriam as mesmas, já que nasceram no mesmo dia e horário e sob o mesmo signo. E sabemos que suas vidas são completamente diferentes. Esaú e Jacó eram gêmeos, mas a escritura está aí para atestar como foram diversos seus costumes, suas ações, penas e êxitos.

O Advogado Danton de Souza fez o mapa astrológico do Brasil e escreveu o livro Predições astrológicas após cinqüenta anos de pesquisa. O livro foi publicado em 1983 e previa que no dia 3 de julho de 1991 iria acontecer aqui algo tão terrível, que o astrólogo preferiu calar-se. Tudo passou e ninguém se lembra de nada grave nessa data! Puro engano!

A vida do cristão tem de ser vivida exclusivamente no amor de Deus, submissa à santa vontade Dele. Nada de querer buscar poder e previsões do futuro fora de Deus, para não cair nos laços do demônio.(PR n. 304/1987, p. 422s)