quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Burro e o Poço

Um dia, um burro caiu num poço e não podia sair dali. O animal chorou fortemente durante horas, enquanto o  seu dono pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria de ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena esforçar-se para tirar o burro de dentro do poço. Chamou então os seus vizinhos para o ajudar a enterrar o burro vivo. Cada um deles pegou uma pá e começou a atirar terra para dentro do poço. 


O burro entendeu o que estavam a fazer e chorou desesperadamente. Até que, passado um momento, o burro pareceu ficar mais calmo. O camponês olhou para o fundo do poço e ficou surpreendido. A cada pá de terra que caía sobre ele o burro sacudia-a, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até ao topo do poço, passar por cima da borda e sair dali.

A vida vai atirar muita terra para cima de ti. Principalmente se já estiveres dentro de um poço. Cada um dos nossos problemas pode ser um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos buracos mais profundos se não nos dermos por vencidos. Usa a terra que te atiram para seguir em frente!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

QUARESMA 2012

Em favor da fraternidade: “AMAR E SER AMADO” é o Caminho para a Felicidade 

Nas pegadas da Mensagem do Papa para a Quaresma 2012: 

A quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: O AMOR! Este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitária de fé. 

Quaresma é um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal. 

“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” 

“AMAR E SER AMADOS” são as DUAS ASAS no caminho para a Felicidade. 

Quem é o “outro” na minha vida? É meu irmão/a; amigo/a; família/comunidade; a minha Igreja e clube; o que é bênção para mim e o que precisa de mim; o que desafia a minha vida para crescer, ser melhor até chegar ao “Outro”; aquele de quem não gosto tanto e com quem estou em conflito; o que é sorriso de Deus, face de Deus para mim; o outro é um Mistério, É JESUS para mim! 

Ser ou não ser “guarda do meu irmão”: 

Caim diz “NÃO” (Gn.4,8-9). Jesus diz “SIM”…até dar a vida pelo irmão! 

Cuidar do irmão com amor, empatia, carinho, compaixão, generosidade, atenção, perdão…é o desfio para esta Quaresma de 2012. 

O CONVITE em tempo de “austeridade e crise”: 

O mundo atual sofre, sobretudo de falta de Fraternidade. “O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem dos recursos do universo” Paulo VI 

Heb. 10,24: “Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras”. Somos chamados a procurar o bem do outro. 

Como? 

a)Ter mais zelo pelos outros; 
b)Olhar para o rosto do outro; 
c) Ir ao encontro do outro; 
d)Prestar mais atenção aos outros”; 
e) “Ter misericórdia” do outro; 
f)Assumir a responsabilidade pelo outro; 
g)Amar mais os outros em reciprocidade; 
h) Ser responsável pelo outro.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O teste da banheira


Durante a visita a um hospital psiquiátrico, um dos visitantes perguntou ao diretor: 
- Qual é o critério pelo qual vocês decidem quem precisa ser hospitalizado aqui?


O diretor respondeu:
- Nós enchemos uma banheira com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde e pedimos que a esvazie. De acordo com a forma que ele decida realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não.

- Ah! Entendi. - disse o visitante - Uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher.

- Não! - respondeu o diretor - Uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que o senhor prefere? Quarto particular ou enfermaria? - E GRITA!! - ENFERMEIRAAAA, TRAZ A CAMISA DE FORÇA!

Moral da história: 
A vida tem muito mais opções, nem sempre o que lhe oferecem é o correto, pense antes de agir.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Fotos da Festa de Carnaval

As fotos da festa de carnaval das catequeses 2012 já estão disponíveis na página FOTOS deste blog. 
Faça uma visita e confira tudo!!!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Olhando para o Alto !

“Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e inteiramente aberto em cima ele se  tornará um prisioneiro, apesar de sua habilidade para o vôo. A razão é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto. 

O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso complemente plano tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar.

 
Um zangão, se cair em um pote aberto ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente de tanto atirar-se contra as paredes do vidro.

Existem pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos , sem perceber que a saída está logo acima. Se você está cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima!

E lá estará DEUS: à distância apenas de uma oração!”
Fonte: Estudos Cristãos

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Não dê Brechas

 
A enorme muralha da China com seus 6.400 quilômetros foi construída para evitar a entrada dos invasores do  Norte. A primeira muralha foi construída por Shi Huangdi, o primeiro imperador da China que viveu de 259 e 210 a.C. Mas em 1644 d.C. os Manchús transpassaram a Grande Muralha e invadiram a China. Eles conseguiram fazer isto subornando um general da dinastia Ming para que abrisse os portões.

 
Durante a reconstrução da antiga cidade de Jerusalém, Neemias compreendeu o sério perigo proveniente daqueles que se opunham a reconstrução das muralhas em ruínas da cidade. Então ele ordenou vigilância constante. Metade dos trabalhadores permaneciam vigiando enquanto a outra metade reconstruía as muralhas (Neemias 4:13-14).
Como cristãos, devemos estar vigilantes para que nada rompa nossas defesas espirituais. Mesmo o cristão mais maduro nunca pode se permitir baixar sua guarda.

O apóstolo João nos adverte de inimigos, que vêm de três direções. Ele identifica-os como “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1 João 2:16). Estes inimigos nos afastam de Deus e de Sua Palavra e deixam uma brecha para que o inimigo possa entrar.

Permaneçamos alertas para o que nos atrai hoje. Um pequeno lapso é suficiente para deixar o pecado entrar, o qual por sua vez pode desenvolver-se em um hábito que nos venha subjugar. Não permita uma fenda no muro.

Meditação: Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai. (1 João 2:16)

Pensamento: Ora, o mundo passa, aquele porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente. (1 João 2:17)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Como conhecer a vontade do Senhor ?

Vejamos alguns parâmetros gerais sobre decisões e escolhas: 

Existem decisões em nossas vidas que são muito importantes, pois mudam completamente o rumo da nossa história. A escolha do curso superior, da profissão, do emprego, do cônjuge, são apenas alguns exemplos de decisões muito sérias. Decidir sobre um namoro pode parecer algo de pouca importância, mas, considerando que o mesmo pode conduzir ao casamento, é necessário que a questão seja examinada com seriedade. Mudar de igreja ou de cidade pode também alterar muito a vida de uma pessoa. Nessas horas, precisamos de uma direção segura, pois as conseqüências, boas ou más, podem ser irreversíveis.

Temos liberdade de escolha, mas só o SENHOR pode nos mostrar a melhor opção. Somos semelhantes ao motorista numa rodovia, que precisa decidir corretamente diante das encruzilhadas e trevos, pois o retorno pode ser muito difícil e distante. Em algumas situações da vida, não há como voltar.

É imprescindível, portanto, que aprendamos a ver e entender os sinais que nos ajudarão a andar no melhor caminho.

Como descobrir a direção certa?

- Bom senso, inteligência e conhecimento são importantes e úteis, mas podem não ser suficientes. Use sua capacidade intelectual, mas não se apóie totalmente nela. Por mais conhecimento que possamos adquirir, não seremos oniscientes ou prescientes. Portanto, somos dependentes do SENHOR.

“Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento” (Pv.3.5).

- Ouça a voz da consciência, mostrando o que é certo e o que é errado. Entretanto, isto não é tudo. Se vamos fazer ou deixar de fazer alguma coisa, não é apenas por se tratar de algo certo ou errado, mas por estar ou não de acordo com a vontade do SENHOR para nós. Podemos estar diante de duas opções certas, porém existe uma melhor que a outra. Precisamos da direção divina para escolher bem.

- Ore, entregue a vida ao SENHOR, peça a ele orientação (Salmo 37.5). Um filho que se recusa a pedir o conselho dos pais age como se fosse órfão. Quando tomamos decisões sem orar, a responsabilidade é toda nossa. Quando oramos, dividimos a responsabilidade com o SENHOR. O SENHOR responde de várias formas. Podemos ouvir a sua voz diretamente, mas ele nos fala também através da bíblia e das pessoas que estão à nossa volta.

- Conheça a bíblia e siga os seus princípios. Não se trata de imitar os personagens nem de encontrar decisões prontas. A bíblia nos dá parâmetros para boas escolhas. Se a nossa resolução estiver de acordo com a justiça, a verdade, a fé, a misericórdia e a bondade, é bem provável que esteja correta. Por outro lado, se você sabe que a bíblia proíbe algo, não adianta orar e pedir direção do SENHOR sobre o assunto.

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. (Fp.4.8).

Creio que essa lista de valores deve ser também a base para as nossas decisões e escolhas.

- Ouça o conselho das pessoas mais experientes, principalmente daqueles que exercem autoridade sobre você. A orientação dos líderes deve ser seguida enquanto estiver de acordo com os princípios bíblicos. “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas…”. (Jr.6.16). Em assuntos de ordem pessoal, o líder eclesiástico deve orientar, mas não pode tomar decisões no lugar dos liderados. Se você sabe que a bíblia ordena ou proíbe algo, não é necessário pedir orientação do líder.

- Além de todos os meios já citados, o cristão pode contar com a direção do Espírito Santo, conforme falamos no início. Ele é uma pessoa que tem vontade própria e se expressa de várias maneiras, inclusive por meio dos dons espirituais (ICor.12; At.13.1-2). Uma de suas principais funções neste mundo é nos conduzir à verdade (João 16.13 ). Quando não ouvimos claramente a voz do Espírito Santo, creio que ele pode nos guiar através de uma convicção interior que produz paz em nossos corações.

- O SENHOR nos guia também por meio das circunstâncias. Vemos isso na história de José do Egito. Ele teve sonhos proféticos e depois foi conduzido silenciosamente através de fatos diversos que o levaram ao palácio de Faraó. Quando o SENHOR se cala, devemos apenas confiar nele.

Se, em algum momento, não houver direção, não houver certeza, talvez seja melhor não sair do lugar. Nesse caso, se a decisão puder ser adiada, que seja, mas não por preguiça, medo, negligência ou covardia. Quando Israel viajava pelo deserto, havia uma nuvem que o guiava (Num.9.15-23). Se a nuvem estivesse parada, o povo deveria permanecer naquele lugar. Existem momentos em que devemos esperar, com paciência, até que recebamos uma ordem, uma orientação ou um sinal. Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, mas ele não ficaria ali para sempre. O deserto pode ser uma passagem, mas não uma morada. Depois, Cristo voltou para a cidade e foi exercer seu ministério. Queremos fazer a obra do SENHOR com êxito e vitória?
Precisamos enfrentar o deserto, conduzidos pelo Espírito Santo.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Comemoração de Carnaval das Catequeses

 
No dia 21 de fevereiro, às 19h no salão da Matriz de São João Bosco, haverá a comemoração de carnaval  das catequeses de eucaristia e pereverança da Matriz. Será um carnaval "leve" para nossas crianças e adolescentes mesclando danças, músicas ritmadas, momentos de brincadeira e outras coisas interessantes.



Será também oferecido um lanche, para isto, contamos com a colaboração de 2 reais de cada catequizando, que deverá ser dada até o próximo domingo aos catequistas ou aos auxiliares.

Contamos com a sua presença!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Virgindade, Mito ou Tabu?

Conheço muitas moças cristãs compromissadas com Cristo e o seu Reino e que mesmo diante da pressão da sociedade tem guardado sua virgindade para aqueles que as desposarem. Dentre estas, há uma universitária de 24 anos que sofre todo tipo de zombaria por parte dos seus colegas de classe que a ridicularizam por ainda ser virgem. Em contrapartida a isso, a mídia tem noticiado relatos de moças que resolveram leiloar suas virgindades pela internet.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, de 1996 a 2006 o percentual de garotas que perderam a virgindade até os 15 anos saltou de 11% para 33%. Nesta mesma faixa, 47% dos meninos já tiveram sua iniciação. ”A erotização está começando cada vez mais cedo e de forma intensa”, afirma a psicopedagoga Quézia Bombonatto, de São Paulo.

Há pouco tempo surgiu nos Estados Unidos um movimento favorável a manutenção da virgindade. A idéia nasceu no início da década de 90 com o programa “True Love Waits” que prega a abstinência sexual até o casamento. O projeto, que percorre escolas e instituições ligadas à juventude, começou na Igreja Batista e depois foi adotado por diferentes crenças em mais 13 países. Segundo Jimmy Hester, coordenador do TLW, cerca de 3 milhões de jovens fazem parte do programa. “Esse é o número que temos documentado. Durante as palestras, alguns adolescentes assinam nosso acordo de adesão”, diz. No início, a organização lançou uma pulseira de plástico para simbolizar a filosofia. Depois o acessório foi trocado por um pingente de prata, mas só ganhou popularidade com o “anel da pureza” – acessório que pode ser usado por meninas e meninos. “Não fabricamos mais a jóia. Atualmente há inúmeras instituições que as vendem e alguns jovens preferem desenvolver seu próprio anel”, diz Hester.

Caro leitor a relação sexual é privilégio de casais casados. As Escrituras Sagradas nos ensinam que adolescentes e jovens devem viver em estado de pureza. Creio, portanto, que essa geração precisa rever seus valores não se deixando moldar pelos pressupostos deste sistema. Somos chamados por Deus a vivermos uma vida onde a liberdade e a responsabilidade transforma-se em marcas de uma geração comprometida com seu Senhor e consigo mesma.
Fonte: Estudos Cristãos

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A cura do Leproso

Jesus curou um leproso, olha só que coisa maravilhosa! 

A lepra é uma doença contagiosa, é dessas que se uma pessoa a tem e se encostarmos nela, pegamos à doença, sabiam?

É uma doença que enche o corpo de feridas horríveis e que, no tempo de Jesus, quem estava contaminado por ela sofria grande preconceito, igual a quem tem AIDS hoje. Tem muita gente por ai (nós não, viu, os outros, sempre os outros) que tem preconceito e excluem também a pessoa que está contaminada pela AIDS, e fazem isso sem saber como que se contrai a doença.

Pois Jesus no evangelho ficou frente a frente com um homem que estava com o corpo coberto pela lepra e que iria morrer muito breve.

Pela sociedade da época, ele era chamando de impuro, por isso ao entrar na cidade deveria tocar um sino avisando de sua entrada, para que todas as pessoas pudessem se recolher em suas casas, ninguém podia nem vê-los, muito menos tocá-los.

Mas esse leproso fez diferente, ele pediu a Jesus que o curasse e sabe o que Jesus fez? Perguntou pra ele se ele queria então a cura, ele disse que sim. Então Jesus o tocou sem medo , com amor e o curou . Jesus o pediu que não contasse a ninguém, pois sabia que pelo seu poder e pela sua bondade seus inimigos ficariam ainda mais perigosos. Jesus é bom, e o seu poder vem curar todo mal que está no homem.

Jesus faz o bem vencer o mal. Jesus é o remédio da nossa vida. É esse remédio que nos cura das feridas, que limpa nossos pecados, que retira de nós o mal. Esse presente de cura nos foi dado por Deus, Pai carinhoso que nos ama e nos quer são e salvos de todo o mal e de toda doença.
Vamos celebrar bem este 6º Domingo do Tempo Comum, dando graças a Deus por tão grande misericórdia!
E pedindo por aqueles que são excluídos em nossa sociedade. Para que saibamos derrubar os nossos preconceitos e a nossa falta de caridade para com os irmãos enfermos. 
Fonte: catequese-amordoacao

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Deixando o mundo do lado de fora



“Chegai-vos para Deus, e ele se chegará para vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de espírito vacilante, purificai os corações” (Tiago 4:8).




“Não é o navio na água mas a água no navio que o afunda. Da mesma forma, não é o Cristão no mundo mas o mundo no cristão que constitui o perigo. Qualquer coisa que ofusca a minha visão do Senhor Jesus, ou afasta-me do prazer de estudar a Bíblia, ou paralisa minha vida de oração, ou dificulta o meu trabalho cristão, está errado para mim e eu devo rejeitá-la.” (J. Wilbur Chapman)

Que lugar tem ocupado o mundo em nossa vida? O lado externo ou interno? Temos, como cristãos, repelido todas as armadilhas que o mundo oferece, por mais brilhantes e sedutoras que sejam? Temos compreendido que o nosso testemunho precisa glorificar, em todos os aspectos, o nome do Senhor?

Muitas vezes cedemos às tentações crendo que o nosso “pecadinho” não terá nenhuma influência em nossa vida espiritual. Cremos dessa forma e estamos completamente enganados. Um grande afastamento de Deus começa por um pequeno passo a poucos centímetros dEle! E quanto mais longe estamos do Senhor, mais difícil se torna o regresso à Sua presença onde existe amor, carinho e todas as bênçãos de que necessitamos para uma vida abundante, feliz e eterna.

Quando um navio começa a afundar? Quando tem alguns centímetros de água em seu interior. Quando um cristão começa a afundar espiritualmente? Quando um pequeno pecado se instala em seu coração. Se o comandante obtém sucesso em deter a entrada de água logo no início, o navio se salva. Se o cristão rejeita o pecado logo que ele tenta encontrar espaço em sua vida, a porta é fechada e ele segue firme glorificando e engrandecendo o nome do Senhor Jesus.

Você pode viver no mundo, mas não o deixe viver em você.0

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ovelhas não se sujam !

Uma vez, uma ovelhinha que sempre passava com sua mãe em frente a um chiqueiro a caminho do pasto, viu que porcos se divertiam tanto rolando na lama que um dia a pediu à mãe que a deixasse pular a cerca e “chafurdar” na lama. A mãe respondeu que não.

A ovelinha pergunta: “Por que não?”

A mãe respondeu: “Porque ovelhas não chafurdam.”

A ovelinha não se contentou e desobedeceu. Assim que a mãe se afastou, a ovelinha pulou para o chiqueiro. Sentiu a lama fria em seus pés, pernas e barriga. Até que achou que já era hora de voltar para junto da mãe, mas não conseguiu! Estava presa! Lama e lã não combinam. Seu prazer havia se transformado em prisão.

A ovelinha estava presa em conseqüência de sua tolice. Foi resgatada por um lavrador e limpa voltou ao aprisco. A mãe disse: “Não se esqueça: ovelhas não chafurdam!” Somos ovelhas e não podemos nos misturar à lama deste mundo. Os prazeres nos aprisionam e nem sempre seremos resgatados. Não pule a cerca! Não se misture com porcos! Permaneça no aprisco do Senhor!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Sacolas da Vida …

 
O cristão deve munir-se sempre de duas boas sacolas. Deve andar com elas na mente, no coração. Não  precisa carregá-las nas mãos, porque de nada adiantariam. Essas sacolas são simbólicas, não materiais. Mas, que devem existir, ah, se devem! 

Uma delas é furada. Sim, não tem fundo. Não está estragada não; ela foi feita para não ter fundo. A outra é completa, com fundo. 
 


Na sacola furada nós devemos guardar tudo o que nos magoa; tudo o que não presta; todas as afrontas e injustiças que cometeram conosco; todas as más recordações; todas as lágrimas que derramamos por dores e amarguras. Essa sacola é uma bênção. Nós colocamos tudo ali, em grandes quantidades, e a sacola nunca fica cheia! É ali que devem ser guardadas as discussões e as brigas que tivemos. Ali também devem estar as humilhações a que nos submeteram, as críticas que recebemos, as decepções que sofremos. É por isso que a bíblia diz: “Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.” (Hb 12:15)

Já na outra sacola, a completa, devemos guardar outras coisas. Devemos guardar os amigos. Devemos guardar as alegrias e as coisas boas que nos acontecem. Devemos guardar os jantares em família, os passeios e as festas alegres. É ali que devemos guardar as coisas boas que nos marcam, para nunca sermos ingratos com quem quer que seja. Ela é o depositário das boas memórias. Nessa sacola deve ficar o primeiro encontro, o primeiro beijo, o dia do batismo, o passeio, a formatura, o noivado e o casamento, o nascimento do primeiro filho, o dia da promoção, o dia em que a sogra cozinhou bem (…brincadeirinha…), enfim, as coisas que dão alegria e contentamento à vida. É nesse sentido que as Escrituras afirmam: “Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento” (Ec 12:1)

Somos tão mesquinhos e mal-direcionados, que custamos a aprender em que sacola guardar o que! Geralmente invertemos as memórias: guardamos o que não presta num cofre com sete chaves, de onde nunca sai, e, com isso criamos grandes tristezas e dissabores para as nossas vidas, amizades e futuro; e armazenamos as coisas boas na sacola furada, esquecendo-nos com a maior facilidade de cada uma delas! É incrível! Se, há quinze anos atrás, alguém nos respondeu torto, com ira, basta olharmos para o seu rosto, e nos lembramos com detalhes daquele dia. Mas, àquele que nos sorriu ante-ontem, com carinho e consideração, simplesmente nos esquecemos!

Jogamos fora uma amizade de dez anos, com páginas incríveis de demonstrações de carinho e consideração, por causa de uma única desavença!

Como diria Tiago, “Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. (Tg 3:10)

Vamos organizar as nossas memórias. As coisas boas devem ir para a sacola completa. As ruins para a sacola furada.

Veremos como é gostoso ser feliz!
Fonte: Estudos Cristãos(Adaptada)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Precisamos de Santos de calça jeans

Precisamos de Santos sem véu ou batina. 

Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.

Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.

Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.

Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.

Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.

Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.

Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.

Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.

Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.

Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.

Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".

(Beato João Paulo II)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Santa Águeda

Santa Águeda nasceu em Catânia (Sicília), no seio de uma família nobre. Evangelizada ainda criança, apaixonou-se por Cristo e seu ideal de pureza, dedicando-se a Ele como esposa.
 
Com toda sua beleza e riqueza, acabou atraindo o Cônsul Quinciano, que desejou desposá-la. Mas Águeda já havia consagrado a sua vida ao seu esposo celeste, que a atraiu primeiro. Quinciano, inconformado, primeiro buscou a ajuda da feiticeira Afrodísia, que se deu por vencida diante da fé e da pureza de Águeda, depois, mandou prendê-la na Sicília, onde sofreria grandes torturas.

Vejamos um trecho do interrogatório feito por Quinciano, descrito nas Atas do seu martírio:
- Qual é a tua condição? Perguntou-lhe Quinciano.
- Sou de condição livre e de nobre nascimento, e disso ofereço testemunho toda a minha linhagem.
- Se és nobre e de ilustre família, por que te entregas à vida dos escravos?
- Sou serva de Cristo e por isso de condição servil.
- Se na realidade fosses nobre, envergonhar-te-ias de falar dessa maneira.

Perseverante na condição de cristã, foi esbofeteada e encerrada num funesto calabouço.
- Que resolveste a propósito da tua salvação? Perguntou-lhe o juiz.
- A minha salvação é Cristo.
- Insensata, pensa de novo, renega a Cristo e comigo partilharás honras e riquezas.
- És tu que deves renegar os teus deuses de pedra e de madeira, se queres libertar-te da morte eterna.
- Muda de resolução e farei cessar imediatamente o suplício.

Como não renegou a fé, foi submetida a torturas, aplicaram-lhe lâminas de ferro e cortaram-lhe os seios, ocasião em que ela teria dito: "Tirano cruel, não se envergonha de danificar numa mulher aqueles seios dos quais quando menino tirou o sustento para a vida?"
Segundo as Atas, ainda encerrada na prisão, teve uma visita do anjo do Senhor, que a curou imediatamente. No outro dia foi apresentada a Quinciano, que determinou que a arrastassem sobre um pavimento semeado de vidros e carvões acesos. Houve grande tremor de terra e morreu na prisão de joelhos em oração.

O martírio de Águeda aconteceu durante o império de Décio, no seu terceiro consulado, no ano de 251.
O povo costuma pedir a sua intercessão para protegê-lo contra a lava do vulcão Etna. Segundo contam, ela parou as lavas do vulcão depois do seu martírio.

Observando esse exemplo de fidelidade até o martírio, devemos pedir sua intercessão para os tempos de hoje, quando é propagada uma cultura do prazer, e a consciência de que somos templos do Espírito Santo, casa de Deus, pois fomos regenerados pelo sangue do Cordeiro, portanto, o nosso corpo foi santificado.

Nós, cristãos batizados, somos chamados a guardar a castidade, independente do nosso estado de vida. E Santa Águeda foi fiel ao seu propósito diante de Deus de permanecer virgem e pura, sem macular pelo pecado o seu corpo. Com certeza, a sua experiência com o amor de Deus foi tão profunda que resoluta decidiu-se a não dividir o seu coração com nenhum outro amor a não ser o dele.
Se não buscarmos uma experiência com o amor de Deus, que invade as nossas vidas e nos transforma, não teremos força para sermos fiéis até o fim, fraquejaremos diante das seduções que o mundo nos apresenta. Porém, se experimentamos esse amor, na oração e no dia-a-dia, certamente seremos fiéis como foi Santa Águeda.

A Igreja de hoje precisa de homens e de mulheres que busquem e testemunhem o ideal da pureza como essa Santa o viveu.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Apresentação do Senhor


Esta festa começou a ser conhecida no Ocidente, a partir do século X, com o nome de Purificação da  bem-aventurada virgem Maria. Foi incluída entre as festas de Nossa Senhora. Mas isto não totalmente correto, já que a Igreja celebra neste dia, essencialmente, um mistério de nosso Senhor. No calendário romano, revisado em 1969, o nome foi mudado para "A Apresentação do Senhor". Esta é uma indicação mais verdadeira da natureza e do objeto da festa. Entretanto, isso não quer dizer que subestimemos o papel importantíssimo de Maria nos acontecimentos que celebramos. Os mistérios de Cristo e de sua mãe estão estreitamente ligados, de maneira que nos encontramos aqui com uma espécie de celebração dupla, uma festa de Cristo e de Maria.


Significado da festa

A festa da Apresentação celebra uma chegada e um encontro; a chegada do Salvador esperado, núcleo da vida religiosa do povo, e as boas-vindas concedida a ele por dois representantes dignos da raça eleita, Simeão e Ana. Por sua proveta idade, estes dois personagens simbolizam os séculos de espera e de fervoroso anseio dos homens e mulheres devotos da antiga aliança. Na realidade, representam a esperança e o anseio da raça humana.

Ao reviver este mistério na fé, a Igreja dá novamente as boas-vindas a Cristo. Esse é o verdadeiro sentido da festa. É a "Festa do Encontro", o encontro de Cristo e sua Igreja. Isto vale para qualquer celebração litúrgica, mas especialmente para esta festa. A liturgia nos convida a dar as boas-vindas a Cristo e a sua mãe, como o fez seu próprio povo de então: "Ó Sião, enfeita teu quarto nupcial e dá boas-vindas a Cristo Rei; abraça a Maria, porque ela é a verdadeira porta do céu e traz o glorioso Rei da luz nova"2.

Ao dramatizar desta maneira a lembrança deste encontro de Cristo com Simeão, a Igreja nos pede que professemos publicamente nossa fé na Luz do mundo, luz de revelação para todo povo e pessoa.

Na belíssima introdução à benção das velas e a procissão, o celebrante lembra como Simeão e Ana, guiados pelo Espírito, vieram ao templo e reconheceram a Cristo como seu Senhor. E conclui com o seguinte convite: "Unidos pelo Espírito, vamos agora à casa de Deus dar as boas-vindas a Cristo, o Senhor. O reconheceremos na fração do pão até que venha novamente em sua glória".

Refere-se claramente ao encontro sacramental, ao que a procissão serve de prelúdio. Respondemos ao convite: "Vamos em paz ao encontro do Senhor"; e sabemos que este encontro será na eucaristia, na palavra e no sacramento Entramos em contato com Cristo através da liturgia; por ela temos também acesso a sua graça. Santo Ambrósio escreve deste encontro sacramental em uma página insuperável: "Te revelaste face a face, ó Cristo. Em teus sacramentos te encontro".

Função de Maria. A festa da apresentação é, como dissemos, uma festa de Cristo antes do que qualquer outra coisa. É um mistério de salvação. O nome "apresentação" tem um conteúdo muito rico. Fala de oferecimento, sacrifício. Recorda a auto-oblação inicial de Cristo, palavra encarnada, quando entrou no mundo: “Eis-me aqui para fazer tua vontade". Aponta à vida de sacrifício e à perfeição final dessa auto-oblação na colina do Calvário.

Dito isto; temos que passar a considerar o papel de Maria neste acontecimentos salvíficos. Depois de tudo, ela é a que apresenta a Jesus no templo; ou, mais corretamente, ela e seu esposo José, pois ambos pais são mencionados. E perguntamos: Tratava-se exclusivamente de cumprir o ritual prescrito, uma formalidade praticada por muitos outros pais? Ou guardava uma significação muito mais profunda que tudo isto? Os padres da Igreja e a tradição cristã respondem que sim.

Para Maria, a apresentação e oferenda de seu filho no templo não era um simples gesto ritual. Indubitavelmente, ela não era consciente de todas as implicações nem da significação profética deste ato. Ela não contemplar todas as conseqüências de seu fiat na anunciação. Mas foi um ato de oferecimento verdadeiro e consciente. Significava que ela oferecia seu filho para a obra da redenção com a que ele estava comprometido desde o princípio. Ela renunciava a seus direitos maternais e a toda pretensão sobre ele; e o oferecia à vontade do Pai. São Bernardo expressou muito bem isto: "Oferece teu filho, santa Virgem, e apresenta ao Senhor o fruto bendito de teu ventre. Oferece, para reconciliação de todos nós, a santa Vítima que é agradável a Deus'3.

Há um novo simbolismo no fato de que Maria coloca a seu filho nos braços de Simeão. Ao agir desta maneira, ela não o oferece exclusivamente ao Pai, mas também ao mundo, representado por aquele ancião. Dessa maneira, ela representa seu papel de mãe da humanidade, e nos lembra que o dom da vida em através de Maria.

Existe uma conexão entre este oferecimento e o que acontecerá no Gólgota quando serão executadas todas as implicações do ato inicial de obediência de Maria: "Faça-se em mim segundo tua palavra". Por essa ração, o evangelho desta festa carregada de alegria não nos exime da nota profética: "Eis que este menino está destinado para a queda e ressurgimento de muitos em Israel; será sinal de contradição, e uma espada atravessará tua alma, para que sejam descobertos os pensamentos de muitos corações" (Lc 2,34-35).

O encontro futuro. A festa de hoje não se limita a nos permitir reviver um acontecimento passado, mas nos projeta para o futuro. Prefigura nosso encontro final com Cristo em sua segunda vinda. São Sofrônio, patriarca de Jerusalém desde o ano de 634 até sua morte, em 638, expressou isto com eloqüência: "Por isso vamos em procissão com velas em nossas mãos e nos apressamos carregando luzes; queremos demonstrar que a luz brilhou para nós e significar a glória que deve chegar através dele. Por isso vamos juntos ao encontro com Deus".

A procissão representa a peregrinação da própria vida. O povo peregrino de Deus caminha penosamente através deste mundo do tempo, guiado pela luz de Cristo e sustentado pela esperanças de encontrar finalmente ao Senhor da glória em seu reino eterno. O sacerdote diz na benção das velas: "Que quem as levas para enaltecer tua glória caminhemos no caminho de bondade e vamos à luz que brilha para sempre".

A vela que levamos em nossas mão lembra a vela de nosso batismo. E o sacerdote diz: " guardem a chama da fé viva em seus corações. Que quando o Senhor vier saiam a seu encontro com todos os santos no reino celestial". Este será o encontro final, a apresentação , quando a luz da fé se converter na luz da glória. Então será a consumação de nosso mais profundo desejo, a graça que pedimos na pós-comunh4ao da missa:

Por estes sacramentos que recebemos, enche-nos com tua graça, Senhor, tu que encheste plenamente a esperança de Simeão; e assim como não o deixaste morrer sem ter segurando Cristo nos braços, concede a nós, que caminhamos ao encontro do Senhor, merecer o prêmio da vida eterna.
 Fonte: acidigital