sábado, 13 de outubro de 2012

A felicidade não é uma ilusão


Quando conhecemos o pecado, ele nunca se mostra a nós como uma coisa ruim; ao contrário, ele vai aparecer reluzente, sedutor, belo e atraente. O primeiro passo do inimigo é nos convencer de que temos o direito de ser “felizes” como quisermos, mas o que ele nos oferece é uma poça de lama travestida de um riacho de felicidade. Já ouviu aquela expressão “feliz como porco na lama”? Pois é esse o caso!


O pecado não é e nunca será fonte de felicidade. Não se engane! Todos sabemos que, no momento de prazer, a sensação é gostosa, mas quando isso passa, mergulhamos na solidão e na tristeza mais uma vez. Neste momento, temos duas opções: continuamos nos iludindo e mergulhando, desenfreadamente, no pecado ou enxergamos que essa alegria é falsa e vamos em busca da verdadeira felicidade.

Infelizmente, a maioria das pessoas tem escolhido a primeira opção, ou seja, continuar se enganando. Por isso, o mundo tem mergulhado numa longa trajetória de infelicidade e ilusão. As famílias estão se despedaçando por falta de amor, os jovens se entregando à sexualidade desregrada e aos vícios inúmeros que os tiram de sua verdadeira essência e fecundidade.

É urgente para nós um despertar, um acordar para a realidade. Existe em nós uma força imensa para lutar, uma sede de ir em busca de sonhos. Precisamos deixar de lado as mentiras e ilusões e lutar pelo que nosso coração anseia: amar, ser feliz, sonhar, realizar, dançar, ser livre!

“A liberdade é a opção mais acertada para a verdadeira felicidade”

Deus é a força e a fonte de liberdade que tanto buscamos. Não deixe que o mundo inverta os papéis e o faça pensar que o Senhor quer prendê-lo ou proibi-lo de tudo; ao contrário, Ele quer ensiná-lo a viver tudo de uma maneira diferente, com escolhas, olhares e palavras diferentes, mas jamais na ilusão e fantasia.

Um jovem que caminha com Deus também se diverte, também tem muitos amigos, se arruma, se cuida, também sorri, canta e dança. A grande diferença é que ele sabe até onde pode ir e sabe bem que não precisa de vícios nem de usar das pessoas para isso. O jovem sabe esperar por pessoas que vão caminhar com ele e ser feliz com Deus; é para essa pessoa que ele vai entregar seu coração e viver o amor em santidade.

Deixar de lado as ilusões e os vícios, buscar, no caminho do Senhor, a força e a liberdade é a opção mais acertada para a verdadeira felicidade.

“Deus é tudo! Quem vive esta verdade tem motivos suficientes para ter sempre um coração em festa” (São Francisco de Assis).
Alan Ribeiro Fernandes

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Prefira os santos ao invés dos super-heróis!

Quantas vezes você já não se viu sem saída em sei lá quantas situações em sua vida?? 

Parece que é sempre a mesma coisa, sempre do mesmo jeito e NADA NUNCA vai mudar. Aff…pra que?? Dá vontade de sair por aí chutando tudo, xingando todos até parar num lugar beeeeem longe e de preferência em profundo silêncio sem NINGUÉM por perto!
Aí você, no melhor estilo de Chris Rock (do seriado “Todo Mundo Odeia o Chris”) fica imaginando: lá em Gotham City, do Batman, ou em Metrópolis, do Super Homem, deve ser muuuuito melhor. Já pensou chamar o seu super-herói e ele resolver todos os seus problemas? Que M-A-R-A-V-I-L-H-A!!!! E é quando você para de sonhar um pouquinho, olha para o problema de novo e se pergunta: o que que eu vou fazer?

#Fato que isso deve acontecer direto com você….olhar a realidade e perceber que ela é bem diferente do que você gostaria de viver….o mundo real é tão longe do mundo imaginário….
Esse desejo de chamar um super-herói pra resolver nossos problemas não é só coisa de criança não, conheço muitos adultos que gostariam de viver essa “imaginação” na sua “realidade”….Mas, fala sério, se existisse essa cidade você também não iria querer morar lá?? Até eu, que sou mais bobo, ia querer, rsrsrs.

Mas vou te contar um segredo para aproximar o mundo imaginário do real. Não que eles tenham superpoderes, nem que eles vão resolver todos seus problemas, mas existem sim, pessoas a quem podemos recorrer. E o interessante é que esses existiram de fato, tiveram problemas como nós, resolveram conflitos, tiveram dificuldades em relacionamentos, amaram, perdoaram, sentiram, choraram, viveram.

É claro que você já sacou de quem eu tô falando….os SANTOS e SANTAS de Deus .
Você sabia que a Igreja já canonizou mais de 3.000 santos até hoje?? Tenho certeza que um deles é parecido com você, ou vai poder te ajudar em determinada situação. Como eu te disse, não que ele resolverá o seu problema como faria o Capitão América, mas quando você lê seus escritos, ou analisa sua vida, vai poder perceber como Deus agiu na vida dele e aplicar na sua, vai perceber como ele agiu em determinada situação e até usar a mesma forma na sua vida.

E quem sabe tê-lo como um amigo bem próximo. Pra tudo o que é necessidade lá vai você chamá-lo mais uma vez. Tenho certeza que criando o laço com um amigo do céu, sua vida vai melhorar, e muito. Não porque os problemas vão acabar, mas porque você vai enfrentá-los da melhor forma possível (com Deus). Peça a ajuda do seu amigo para que ele ter ajude a enxergar Deus em todas as suas realidades.

Portanto, a dica de hoje é: prefira os santos ao invés dos super-heróis!
Guilherme Zapparoli

domingo, 23 de setembro de 2012

Posso deixar de ser tímido?

A timidez é, muitas vezes, encarada como um estigma, uma ferida difícil (ou impossível) de curar. Quem traz este mal não se dá conta dos problemas que a timidez acarreta e prossegue vivendo nela como se fosse bom viver assim. Para início de conversa, é preciso esclarecer que ninguém nasce tímido. A timidez, assim também como o senso de humor, se adquire ao longo da vida. E é sempre possível deixar de ser tímido.

Quem é inibido sabe muito bem o quanto é difícil viver num mundo de desinibidos, pois lutam para viver por igual, mas insistem em acreditar que não são tão importantes assim. Acusam-se, dia e noite, policiam as palavras e temem decepcionar as pessoas ao seu redor. A timidez os faz “heróis de mentirinha”. Querem agradar a todos, mas vivem se decepcionando. São bondosos com a humanidade, mas injustos com seu mundo interior.

O tímido acha que todos estão reparando nele, por isso tem medo de se mostrar. Escondido na sua timidez, evita os relacionamentos, pois teme a decepção. Ainda não compreendeu que só mesmo a espontaneidade é capaz de quebrar o gelo do individualismo e nos tornar mais felizes. A timidez é tão traiçoeira que atinge até mesmo pessoas dotadas de uma inteligência ímpar. Sei de tímidos sábios para assuntos acadêmicos, mas analfabetos para os relacionamentos. Sabem lidar com os livros, mas são engessados diante das pessoas.

Ninguém pode se conformar com sua timidez e se condenar a morrer assim. Sei, por experiência própria, o quanto deixamos de viver e aproveitar a vida por culpa da inibição, do excesso de policiamento. Vivemos num mundo de imperfeitos e, por isso mesmo, deveríamos nos permitir mostrar aos outros exatamente aquilo que somos, pois sem isso estamos vivendo numa redoma de solidão. Ninguém merece viver assim.

É possível, sim, deixar de lado a timidez e viver em plenitude. Muitas vezes, faz-se necessário um tratamento psicológico e/ou filosófico, mas dependerá muito do tímido querer e lutar para abandonar o vício medonho da vergonha. As pessoas ao nosso redor são importantíssimas para a cura. Amizades verdadeiras abrem as portas do nosso coração e nos permitem ver a vida com mais suavidade, exatamente da maneira como os desinibidos conseguem enxergá-la.
Fonte: http://destrave.cancaonova.com/posso-deixar-de-ser-timido/

domingo, 16 de setembro de 2012

O Rei e a Pedra

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. 

Naquele momento ele se escondeu e ficou observando se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.

Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantia as estradas limpas, mas nenhum deles tentou se quer remover a pedra dali.

De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente, com muito jeito, conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. Foi até ela e viu que a bolsa continha muitas moedas de ouro, e um bilhete escrito pelo rei que dizia: 

"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição..."

domingo, 9 de setembro de 2012

Com Deus tem jeito



Jovem, reconheça a queda e levante a cabeça

Quero lhe falar de uma história real. Trata-se da vida de um jovem que, aos 25 anos de idade, não tinha mais nenhuma perspectiva, não conseguia ver esperança, era só um vazio existencial.



Os dias iam passando e o desespero aumentava no coração dele por não avistar uma saída. A entrada para o mercado de trabalho lhe parecia muito difícil, Sem faculdade e sem currículo, quem o contrataria e quanto ganharia? Pois quem ganha bem é quem tem um excelente currículo e uma boa formação acadêmica, pensava este jovem. Casar-se e formar família também era complexo, já que não conseguia dirigir sua própria vida; então, não conseguia mirar uma vida de fidelidade a partir de uma única mulher. Outro ponto se tornava mais distante ainda: ter filhos e dar a eles uma educação moral e cristã.

Situações que resultavam numa conclusão: sem perspectiva profissional e sem perspectiva de ser bom esposo e bom pai. Além desses fatos, tinha jogado fora todas as oportunidades que estiveram em suas mãos, uma delas a carreira profissional de jogador de futebol de salão. O mais complicado para este jovem era achar que não tinha mais jeito de dar a volta por cima, não existia esperança em sair do caos.

Não sei a sua idade nem quais são as suas perdas. Só sei de uma coisa: em meio a uma situação de desesperança, é hora de tomar cuidado para não perder os valores da alegria e da esperança.

Há uma música que diz: “reconhece a queda e não desanima; levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. Jovem, é preciso reconhecer a queda, reconhecer a perda, reconhecer-se pequeno, mas não desanimar. É preciso ter consciência de que para levantar e dar a volta por cima é preciso o auxílio do Alto, do Céu. Levante a cabeça, acredite, é possível começar um tempo novo! Levantar-se sem Deus é arriscado e levantar-se com Ele é humildade.

“A alegria do coração é a vida da pessoa, tesouro inesgotável de santidade, a alegria da pessoa prolonga-lhe a vida. Tem compreensão contigo mesmo e consola teu coração; afugenta para longe de ti a tristeza. A tristeza matou a muitos e não traz proveito algum.” (Eclo 30,23-25). 

Essa passagem bíblica nos apresenta um valor que deve ser cultivado: a alegria. Jovem, não deixe que nenhuma perda lhe roube a alegria. Somente a perda de Jesus é que deve nos questionar, pois Ele diz: “sem mim, nada podeis fazer”. Viver a vida sem Cristo é perder a esperança de dias melhores.

Jesus é o seu amigo e está junto de você nestes momentos tão difíceis. Ele é o único que não pode se fazer presente na sua lista de perdas. “Eu vos chamo amigos” (Jo 15, 15). O lindo desafio para este dia é virar a folha e começar a escrever um tempo novo. Coloque, no início dessa folha, “Jesus é meu amigo” e isso me basta para dar a volta por cima. 

Este jovem, hoje, tem 43 anos de idade, é casado há 15 anos e tem três filhos. Este jovem sou eu! Hoje sou “semeador de alegria e esperança” e aprendiz em descobrir valor em meio às perdas. Não me canso de repetir: “Com Deus tem jeito!”
Cleto Coelho
http://blog.cancaonova.com/temjeito

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Senhor o que queres de mim?

Tem certo tempo em nossa vida que não sabemos se queremos comprar uma bicicleta ou casar, não sabemos se queremos ser médico ou advogado, nem sabemos se queremos suco ou refrigerante… Já se viu nesta situação? Senão, prepara-se, pois é uma crise propícia para nosso amadurecimento enquanto ser humano, nos faz ficar mais firmes e decididos.

No entanto, diante deste conflito esquecemos de algo, uma pergunta bem simples: Senhor o que queres de mim? Diante desta pergunta podemos nos surpreender com a resposta que teremos. Pois, quando temos a coragem de fazer esta pergunta damos a Deus a abertura para nos mostrar sua vontade,seus sonhos e seus desígnios em relação a nós.

Com esta pergunta muitos se surpreenderam com a resposta modificando sua vida eternamente. Alguns descobriram sua vocação ao sacerdócio, a vida religiosa como irmão ou irmã ou até mesmo confirmaram sua vocação ao matrimônio. Chamamos isto de estado de vida. Mas, o que seria isso?

O estado de vida é um dom de Deus, um chamado, uma missão que Ele constitui a nós. É um encontro entre a vontade de Deus e a vontade do homem. Um ato de liberdade em que o ser humano pode dizer sim ou não a Deus.

Vamos aprofundar um pouco mais no assunto. Paguemos Mateus 19:

“E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”.Mateus 19:5-6

Aqui Deus chama o homem ao matrimônio a cumprir a palavra crescei e multiplicai-vos que se encontra em Gênesis 1:28. Se na sua vida o desejo de ter alguém com você eternamente for maior, o desejo de ser uma só carne com a pessoa que ama fecundando a vida dela e se entregando inteiramente, sem reservas, você é chamado ao estado de vida matrimônio, portanto, você é vocacionado a dar-se unicamente a esta pessoa amada.

De fato, existem homens impossibilitados de casar-se, porque nasceram assim; outros foram feitos assim por mão humana; outros ainda, por causa do Reino dos Céus se fizeram incapazes do casamento. Quem puder entender, entenda”. Mateus 19; 12

Aqui encontra-se a outra resposta. O chamado ao estado de vida do celibato seja na ordem como sacerdote (leia hebreus 7) ou como celibatário consagrado, freis e freiras. O celibato é um chamado em que eles estão aptos para o casamento, porém, por vontade de Deus primeiramente, eles se consagram inteiramente ao Senhor, por causa do seu Reino. Pois, como nos ensina a Palavra, no Céu não haverá casamentos, mas todos viverão como anjos (Mateus 22:30), portanto, o celibato é uma profecia para a eternidade.
É um chamado de Deus em que você não se dá exclusivamente a uma pessoa, mas a um povo que o Senhor lhe confia. Neles que você fecundará e frutificará. A sua raiz será cheia de vida e seus galhos repletos de folhas e flores.

Vale ressaltar que solteiro não é um estado de vida, pode ser uma decisão sua, mas a Igreja não define como um estado de vida.

No estado de vida damos frutos, fecundamos a vida do outro, seja no matrimônio ou no celibato. É um jardim virtuoso e cheio de vida.

Monsenhor Jonas Abib nos ensina que quando encontramos nosso estado de vida nossa missão será muito mais frutificante. Por isso, pergunte a Deus: O que queres de mim?
Rui Junio dos Santos

sábado, 18 de agosto de 2012

A fé nas redes sociais

Lady Gaga, Justin Bieber, Hianna, Shakira, Coca-Cola, Mac Donald’s são os mais populares no  Facebook? Enganado! Jesus é “O Cara” mais popular na maior rede social do mundo, o Facebook, com mais de 4 milhões de interações na página Jesus Daily (Diário de Jesus), criada pelo médico americano Aaron Tabor.

Para a maior rede social do mundo, o hanking é medido não pela quantidade de ‘curtis’ que uma página tem, mas pela interação que ela realiza com os internautas, ou seja, sua capacidade de influenciá-los. Neste quisito, a página de Jesus tem a incrível marca de 4,981,281 milhões de interações (que corresponde a comentários, compartilhamentos, ‘falar’ e ‘ouvir’ seus fãs).

Para ter uma ideia, o segundo colocado – que também é religioso (Dios Es Bueno) – possui 1,788,648 milhões. A página The Bible (A Bíblia) fica com o terceiro lugar com 1,322,690 milhões de interações.

O que isso significa?

Para muitos, pode parecer apenas números sem sentido, mas em se tratando de um ambiente, no qual, muitas vezes, se sobrepõem a hostilidade à religião, o ranking revela que, no fundo, as pessoas ainda estão com fome e sede de Deus, seja no mundo off-line ou on-line.

Um outro fator é que os cristão estão cada vez mais ativos neste mundo digital. Pense que, somente no Facebook, as páginas sobre religião estão infinitamente acima de páginas de músicas, notícias, esportes ou políticas.

Uma outra pesquisa, realizada em abril de 2004 pelas agências Christian Vision e Premier Christian Media, ambas do Reino Unido, constatou que 84% dos cristãos daquele país disseram que as redes sociais são um enorme campo de missão. Deste número, 73% usam ferramentas como Twitter, Facebook e YouTube para manifestar, de forma intensional, a sua fé.

Os jovens são os mais ativos, nestes meios, e também são os que mais mantêm contato com pessoas não cristãs. 87% deles usam as redes sociais para manifestar a sua fé e 79% deste número acreditam que a melhor forma de evangelizar é por meio dos relacionamentos.

Qual a melhor forma de evangelizar na internet?

“A melhor maneira é não considerar a internet como um instrumento de evangelização, mas sim um ambiente, no qual se vive a própria fé”, diz padre Antônio Spadaro, doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e escritor do livro Cyberteology – pensando a fé em tempos de rede.

Para o sacerdote é importante que o cristão seja ele mesmo na rede pelo testemunho. “Não basta postar conteúdo religioso, é preciso que a pessoa testemunhe suas escolhas e seus gostos como um cristão. É a vida que dá testemunho do Evangelho”, conclui o sacerdote.
Daniel Machado

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A Vocação de Pierre

Pierre é um pássaro. Ele vive na “Floresta das Vocações”. Nesta floresta, cada pássaro, inseto ou animal  tem uma vocação específica.
E desde muito cedo eles descobrem qual é a sua vocação específica.
Porém Pierre, já é um pássaro jovem, e segundo ele, ainda não conseguiu descobrir qual é a sua vocação específica.

- Vovô Pardal, tenho observado os meus amigos, e percebi que cada um deles já descobriu qual é a sua vocação!Veja o Canário Zé, o mês que vem ele vai se casar com a andorinha Teté! E o João-de-Barro, é um arquiteto perfeito, veja só as lindas casas que ele projeta e constrói!
E eu? Qual é a minha vocação?

- Querido netinho Pierre. . . Infelizmente eu não posso lhe dizer qual é a sua vocação! Cabe a você descobrir sozinho! A única coisa que posso fazer por você é apontar caminhos! Mas tenha certeza de uma coisa Pierre: a sua vocação se encontra no seu coração.

. . Após conversar com seu avô, Pierre saiu um pouco feliz, pois seu avô lhe havia dito que ele também possuía uma vocação! Mas também saiu com mais dúvidas ainda: se todos tinham uma vocação, qual era a sua???

Todas as manhãs Pierre gostava de cantarolar em uma pitangueira que ficava em frente a um antigo asilo, próximo da “Floresta das Vocações”. E para os velhinhos daquele asilo o canto de Pierre simbolizava vida, esperança, amor. . . Mas um dia Pierre cansou de cantarolar. . . Os velhinhos daquele asilo começaram a se entristecer e conseqüentemente ficaram doentes.

- Pierre, meu neto querido, porque você não está cantando mais?

- Sabe o que é vovô? Eu desanimei. . . Para que cantar se eu não sei qual é a minha vocação?

- Você se lembra do dia em que eu lhe disse que eu poderia apontar caminhos para que você pudesse por si mesmo descobrir qual era a sua vocação?

- Sim, me lembro! - Pois bem, este momento chegou!

O avô de Pierre o conduziu até a pitangueira que ficava em frente ao asilo, onde todas as manhãs Pierre cantarolava.

- Olhe para estes velhinhos Pierre! Como você os vê?

- Eles estão muito tristes vovô!

- Além de estarem tristes, eles também estão doentes!

- Mas porque vovô?

- Por um simples motivo meu neto querido! Você era o motivo da alegria destas pessoas! Quando você cantava estes velhinhos tinham vida, esperança. . . Você era sinal de que Deus não os havia abandonado! Eles acreditavam na vida, porque você era sinal de vida para eles. . .

- Puxa vovô! Então está é a minha vocação!!! Levar vida, alegria e esperança para as outras pessoas!!!

A partir daquele dia Pierre se tornou o pássaro mais feliz da “Floresta das Vocações”.

- Vovô, muito obrigado por me indicar o caminho!

- Cada um de nós Pierre, já nasce com uma vocação gravada em nosso coração! Mas temos a liberdade de dizer: sim ou não a ela! Mas para que possamos dizer sim ou não é necessário passarmos por várias etapas de amadurecimento: medo, questionamentos, desafios, visão da realidade. . . E hoje você só é feliz porque pode dizer um sim maduro a sua vocação!

domingo, 12 de agosto de 2012

Quarto mandamento: Honrar pai e mãe

Deus estabeleceu a humanidade sobre a família, e colocou os pais como os primeiros educadores dos filhos;  por isso colocou este Mandamento: “Honra teu pai e tua mãe” (Dt 5,16; Mc 7,8).

“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá” (Ex 20,12). Jesus cumpriu com perfeição este mandamento: “Era-lhes submisso” (Lc 2,51). São Paulo ensinou aos cristãos: “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isso é justo. “Honra teu pai e tua mãe”; este é o primeiro mandamento acompanhado de promessas: “para seres feliz e teres uma longa vida sobre a terra””(Ef 6,1-3). “Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, pois isso é agradável ao Senhor” (Cl 3,20).

O respeito do filho pelos pais se revela pela docilidade e pela obediência: “Meu filho, guarda os preceitos de teu pai, não rejeites a instrução de tua mãe… Quando caminhares, te guiarão; quando descansares, te guardarão; quando despertares, te falarão” (Pr 6,20-22). Ensina a Igreja que “Deus quis que, depois dele, honrássemos nossos pais e os que Ele, para nosso bem, investiu de autoridade”. (Catecismo, §2248) Fazendo eco a essas palavras o Papa João Paulo II, disse na Carta às Famílias: “a mãe”, porque eles são para ti, em determinado sentido, os representantes do Senhor, aqueles que te deram a vida, que te introduziram na existência: numa estirpe, numa nação, numa cultura. Depois de Deus são eles os teus primeiros benfeitores…. E por isso: honra os teus pais! Há aqui uma certa analogia com o culto devido a Deus” (CF, 15).

Um aspecto importante na educação dos filhos é a “Bênção dos pais”. Diz o livro do Eclesiástico: “Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência a fim de que ele te dê a sua bênção”. Honrar é uma expressão muito forte, quer dizer “encher de honra”, de glória, de respeito … e tudo isto deve ser feito “por teus atos e tuas palavras”. “… afim de que ele te dê a sua benção e que esta permaneça em ti até o teu último dia” (Eclo 3, 9- 10).

A benção dos pais para os filhos não é mera formalidade social ou tradicional; mas é a benção do próprio Deus para os filhos “através” dos pais, por meio daqueles que lhe deram a vida.
Prof. Felipe Aquino

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Sonho de Dom Bosco aos 9 anos

Pareceu-me estar perto de casa em um espaçoso pátio, onde estava reunida uma multidão de meninos. Alguns riam, outros brincavam, e muitos xingavam. 

Ouvindo aqueles palavrões, atirei-me no meio deles, tentando por meio de socos e gritos acabar com aqueles palavrões. 

Nesse instante apareceu um homem de belo porte, admiravelmente vestido, com um manto comprido, e a sua face era tão luminosa que ele não dava para olhá-la. Ele disse-me: 

- Joãozinho, não com pancadas, mas com amor, deves conquistar estes meninos e torná-los teus amigos. Começa, pois, a instruí-los sobre a distância que devem ter do pecado e a preciosidade de fazer o bem. 

Confuso e assustado, perguntei-lhe: 

- Mas, quem é você que me manda fazer coisas impossíveis? 

E aquele homem respondeu-me: 

- Eu sou o filho d’Aquela que sua mãe o ensinou a saudar três vezes ao dia. As coisas que hoje te parecem impossíveis, você as tornarás possíveis, um dia. Eu mesmo te darei a Mestra que fará de ti um sábio. 

De repente, todos os meninos se transformaram em cães, lobos e outros animais. 

Surgiu, então, ao meu lado uma mulher muito bela e, tomando-me com bondade pela mão disse-me: 

- Não tenhas medo. Tu deverás fazer com meus filhos o que me vês fazer, agora com estes animais. 

Naquele instante os animais tinham se transformado em mansos cordeirinhos. 

Aquela linda mulher ainda completou dizendo:

- Coragem, Joãozinho, a seu tempo tudo compreenderás!

Após essas palavras, um ruído qualquer me acordou, e tudo desapareceu.

Permaneci admirado. Parecia que minhas mãos doíam devido aos socos que tinha dado e que minha face doía pelos socos recebidos. Aquela personagem, aquela senhora, as coisas ditas e ouvidas, me ocuparam de tal forma a mente que não consegui retomar o sono aquela noite.

sábado, 4 de agosto de 2012

Dia do Padre

Chamado para ser um servo de Deus, 
um sacerdote, 
um pai.

O Dia do Padre é celebrado oficialmente em 4 de agosto, data da festa de São João Maria Vianney, desde 1929, quando o Papa Pio XI o proclamou "homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico".

Padroeiro é o representante de uma categoria de pessoas, cuja vida e santidade comprovadas estimulam a uma vida de fé em comunhão com a vontade de Deus. Tendo em vista essa explicação, vamos entender por que a Igreja o escolheu como exemplo a ser seguido pelos sacerdotes, na condução de seus rebanhos.

Esse santo homem nasceu na França, no ano de 1786, e depois de passar por muitas dificuldades, por conta das poucas habilidades, foi ordenado sacerdote. Mas o bispo que o ordenou acreditou que o seu ministério não seria o do confessionário, entendendo que sua capacidade intelectual seria muito limitada para dar conselhos.

Então, ele foi enviado para a pequenina Ars, no interior da França, como auxiliar do padre Balley, o mesmo que vislumbrou, por santa inspiração, seu dom de vocação, e por confiar nele o preparou para o sacerdócio. E esse pároco, outra vez inspirado, acreditou que o dom dele [São João Maria Vianney] era justamente o do conselho e o colocou servindo no confessionário.

Assim, padre João Maria Vianney, homem justo, bom, extremado penitente e caridoso, converteu e uniu toda Ars. Amado e respeitado por todos os fiéis e pelo clero da Igreja, sua fama de conselheiro correu por todo o mundo cristão. Assim, ele se tornou um dos mais famosos confessores da história da Igreja. Conhecido também como “Cura d’Ars”, mais tarde, foi o pároco da cidade, onde morreu em 1858, sendo canonizado em 1925.

Sem dúvida, São João Maria Vianney é o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes". Ser padre é isso, exatamente a vida inteirinha do seu padroeiro.

Ele entende o chamado para ser um servo de Deus, um sacerdote, um "pai" (padre) à semelhança de Cristo, que amou e deu a vida ao povo pobre, simples e marginalizado. Nunca hesita. Tudo aceita, confia e acredita em Deus e na sua Providência, e caminha seguro para missão que lhe é designada.

A vida simples e a simplicidade dos ensinamentos Jesus Cristo são o fundamento do seu ministério, único parâmetro e exemplo a seguir. A sua tarefa é continuar a missão de Jesus Cristo, o único e eterno Sacerdote. É o padre, que através do Evangelho, leva os homens a Deus, pela conversão da fé em Cristo. Por isso, são pessoas que nascem com esse dom e, logo cedo ou no momento oportuno, ouvem o chamado de Deus para se consagrarem a servir à comunidade, nos assuntos que se referem a Ele.

Ser padre é ser "pai" de uma comunidade inteira. Como tal, é o homem da Palavra de Deus, da Eucaristia, do perdão e da bênção, exemplo de humildade, penitência e tolerância; o pregador e conversor da fé cristã. Enfim, um comunicador e entusiasta da Igreja, que luta por uma vivência cristã mais perfeita. Dessa Igreja missionária, que não sobreviveria sem o sacerdote, como indicou o próprio Jesus Cristo, seu fundador pela Paixão por nós.

Sua missão é construir comunidades, entender a alma humana e perdoar os pecados, evangelizar, unir e alimentar a comunidade pela Eucaristia. Entendem, como diz Lucas 21, 15: "Eu vos darei eloqüência e sabedoria, às quais nenhum de vossos adversários poderá resistir nem contradizer" , e são verdadeiras testemunhas da fé, por sua oração, sacrifício e coragem cristã.
Dom Demétrio Valentini
Bispo Diocesano de Jales (SP)

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Só o essencial é necessário

“…“Jesus, fitando-o, com amor” (Mc 10,21). Os evangelhos retratam a história de um homem que num dia qualquer avistou Jesus pelo caminho e foi ao seu encontro para tirar a maior dúvida do seu coração, quis saber se estava certo no caminho para a vida eterna. Mas, por que foi atrás de Jesus? O que Jesus mostrava de diferente dos demais mestres de Israel? O evangelho de Marcos, antes dessa passagem, mostra Jesus acompanhado de uma multidão que o seguia. Com certeza, aquele homem ficou incomodado com um mestre diferente seguido por pessoas simples, pessoas pobres, prostitutas e pecadores públicos.

Esse homem era rico, possuía muitos bens. Talvez se apresentasse muito melhor do que todos, como modelo de discípulo perfeito. Mas aquele encontro foi diferente de todos os outros.

Jesus nunca parou na aparência, Ele conseguia algo que ninguém naquelas terras conseguia: olhar no interior da pessoa, encontrar ali o essencial perdido no que era secundário. Jesus olhava o coração porque sabia que a verdade da pessoa está no seu interior, naquilo que ninguém vê porque a própria pessoa esconde por medo de ser rejeitada.

Aquele homem mostrou tudo o que fazia, mas não mostrou quem ele era. As pessoas à sua volta tinham acesso ao que ele mostrava: sabiam de suas riquezas, de suas posses, de sua forma eloquente de orar e de se comportar diante das pessoas. “Porém, quando Jesus disse-lhe “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu, depois vem e segue-me.” ele não soube dar uma resposta e foi embora, pois sua essência estava tão escondida que nem ele mesmo a podia encontrar.

Jesus não olhava o secundário, a Palavra nos diz que “Jesus fitou nele o olhar”, que o amou. Aquele homem não estava acostumado a ser amado a partir de dentro, a partir de quem ele era, nunca ninguém o olhou assim, por isso, teve medo! Medo de ser descoberto, de verdadeiramente aceitar quem ele era.

Jesus nos ensina duas verdades nesse trecho do evangelho: se eu não tiver coragem de mostrar quem na verdade eu sou, serei frustrado pelo resto da vida; e se eu não souber olhar com amor para as pessoas, elas nunca saberão quem são!

O olhar profundo e sincero tem poder de revelar o outro. E depois de tudo isso, fica somente o essencial que é capaz de aproximar as pessoas e despertar o verdadeiro amor.

As pessoas estão cansadas de máscaras, de fingimentos, de relacionamentos frios e superficiais. O que é fantasioso frustra rápido, temos necessidade de ir além do que se vê. Temos necessidade do essencial! Quando descobrimos isso chegamos à conclusão de que só o essencial é necessário, pois a essência diz do que é mais simples e mais profundo, nela não há falsidade e nem fingimento. Nossos relacionamentos de amizade ou de namoro precisam alcançar essa maturidade do essencial: olhar e enxergar alguém cheio de defeitos e limites, porém alguém que é capaz de amar e se deixar amar.Amizades muito fantasiosas correm o grande risco de um dia desmoronar na decepção, pois temos necessidade de ir além da aparência. Tenho certeza que você já viveu a experiência de amar mais o outro quando este revelou suas fragilidades, seus limites. Confirmamos, portanto o que Cristo nos deu: uma centelha do divino. Pois, assim como nossos pecados são matéria-prima para Deus nos fazer mais santos, assim os limites daqueles que amamos são matéria-prima para amarmos mais e melhor.

Jesus ao encontrar-se com aquele homem do Evangelho nos ensina que, não é preciso muito para amar e conhecer basta realizar o que é necessário: olhar com amor! Não tenha medo de se deixar olhar, não tenha medo de mostrar sua essência, tenho certeza que ela aproximará as pessoas de você. Amizade se constrói com o necessário.
Gevanildo

sábado, 28 de julho de 2012

Viver a pureza...

Viver a pureza é uma resposta de obediência a Deus

O mundo tem feito uma brincadeira cruel conosco, e o diabo tem dado risada da nossa cara, porque foi ele quem pôs o mundo para brincar conosco assim. E nós acabamos perdendo o referencial; não sabemos mais para onde ir.

Há uma bruta fome de Deus em nós. Nós temos fome de paz, de justiça, de alegria; temos fome de honestidade, mas não sabemos mais a quem ouvir. No entanto, graças a Deus, o Senhor nos pega pelas mãos.

"O Senhor nos segura pelas mãos e vamos aprendendo a obedecê-Lo" (monsenhor Jonas) 

Deus só vai nos levar para um lugar bom; Ele nunca nos levará por lugares perigosos. As pessoas podem segui-Lo docilmente, é uma experiência interessante deixar-se guiar pelo Senhor. Há, inclusive, dinâmicas para que a pessoa sinta o que é seguir alguém, o que é obedecer e ser dócil.

Existe um teste mais difícil ainda, quando ninguém segura a pessoa pela mão. O Senhor faz essas duas coisas conosco: no começo, nos segura pela mão e nos leva. Assim, nós vamos aprendendo a obedecer. E todos nós precisamos aprender isso. O segundo teste é aquele em que Deus não nos toma pelas mãos; Ele apenas vai falando e nós vamos O seguindo.

É preciso resgatar a sua pureza, a sua verdade, porque você perdeu o referencial. É preciso resgatar seus valores, pois você acabou se perdendo, ficou de tal maneira "estragado" pelo mundo, que ele acabou danificando sua mente, sua fantasia, seus sentimentos. Quantos rapazes feridos em seus sentimentos, cujos sentimentos não parecem mais de "gente", de homem. Parecem mais sentimentos de "bicho"! Desculpe-me, mas é a verdade.

Quanta menina, coitadinha! E a mulher foi feita com um carinho especial de Deus! Como Ele caprichou no sentimento dela, na capacidade que ela tem de amar. Mas quanta mulher, quanta menina de tal maneira "amarfanhada"! 

Nós acabamos perdendo o referencial, pensando que "o negócio é esse mesmo", ou seja, viver como o mundo vive, na corrupção. Se você perde totalmente suas referências, daqui a pouco já não entende mais nada. O mundo vai "amarfanhando" você. Mas você é gente e, lá no fundo do seu coração, Deus está plantando o bem em meio a essa atrocidade. O Espírito Santo não "pulou fora" de você. Graças a Deus, Ele está lá dentro de você e é Ele quem começa a gritar, a colocar, dentro de você, uma "fome" de algo que, às vezes, você nem imagina o que seja. Mas, na verdade, é uma fome de Deus.
Monsenhor Jonas Abib

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Lutar para vencer…

Após refletir a passagem de I Cor 6, 12 “A mim tudo é permitido, mas nem tudo me convém” me deparei com uma frase impactante no YOUCAT na página 277: “Enquanto vivemos, lutamos; se continuamos a lutar é sinal de que não nos rendemos e de que o Espírito bom habita em nós. E se a morte não te encontrar como vencedor, deve encontrar-te como lutador.” (Santo Agostinho)

Quantas vezes eu me decepcionei comigo mesma porque não consegui ser fiel às minhas metas de conversão? E as vezes em que eu me determinei a não cometer aquele mesmo erro e, quando vi, lá estava eu caindo novamente? Você já se decepcionou consigo mesmo? Você já fez o mal que não quis e o bem que tanto anseia você não conseguiu fazer?

Se você se identificou com esses questionamentos saiba que a santidade não é feita apenas de acertos e perfeições. A santidade é feita de constantes batalhas ou se você preferir de lutas. É uma constante batalha interior, a luta entre o homem novo e o homem velho que habita dentro de cada um de nós. É uma luta contra as tendências ao pecado, contra a ira, contra a indiferença, contra o julgamento, contra o mal, etc. Caiu? Confesse e se levante! Caiu novamente? Confesse e se levante! Poxa, cai de novo!! Saiba que as quedas fazem parte da vida e podemos aprender muito com elas. O importante é se humilhar e buscar a confissão para voltar a lutar contra o mal e deixar o amor que é maior vencer!

Santo Agostinho nos aponta um caminho para a santidade, a luta diária contra si mesmo! “E se a morte não te encontrar como vencedor, deve encontrar-te como lutador.”
Fernanda Soares

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Agradecimento a Vida

Se pudéssemos ter a consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de   jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. 

Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao
vento. 

Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros. 

Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.

Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos. 

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos. 

Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença! 

E o tempo passa...

Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. 

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?! 

Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. 

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. 

Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. 

Olhe para frente ! 

Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para dentro e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós. 

domingo, 22 de julho de 2012

24h on-line

Você já percebeu que com a evolução tecnológica e a modernidade começamos a utilizar muito mais o meio    virtual do que o real para nos comunicarmos com as pessoas a nossa volta?
Talvez isso também acontece com você: depois de um longo e cansativo dia de trabalho ou então daquela aula punk da faculdade já corremos ao encontro do nosso ‘amigo’ “Computador” e ligamos a net para verificar quem deixou mensagens em nosso facebook, ou então, quem enviou um tweet, quem deixou uma mensagem no MSN ou Skype, ou se alguém mandou um e-mail.

Entramos em casa correndo e até nos esquecemos de dar atenção para as pessoas que ali se encontram. Me recordo que em casa não tinha rede Wi-fi, mas, quando eu chegava do colégio ia correndo para a sala que ficava o PC e ligava o computador e aí, já era, navegava por horas e horas. Eu corria no cozinha, fazia um lanche bem rápido e voltava pro PC para continuar a minha navegação e bate-papo com os amigos virtuais. Comia em frente ao PC e quando minha mãe dizia : “Fernanda não come perto do computador que vai sujar, filha” eu respondia: “Tá mãe”, mas não arredava o pé! Fico pensando nas inúmeras horas que deixei de estar com minha mãe, meu pai, minha sobrinha, minha irmã porque eu estava ocupada na net…. “agora não, estou ocupada”, quantas vezes essa foi a resposta…mas afinal, o que realmente me ocupava?

Não quero aqui ser moralista e dizer o que é certo ou errado, estou apenas fazendo uma reflexão sobre a importância que temos dado as pessoas a nossa volta! Quantas vezes eu troquei um passeio, um diálogo, uma boa risada, uma degustação de uma comida “made by mama” por horas na net. O tempo me mostrou que eu precisava de equilíbrio, pois eu estava ficando viciada no mundo virtual e é obvio que não admitia isso! E a justificativa era: “Mãe estou em outro tempo, você não entende”. Será que ela não entendia ou eu é que não enxergava que estava além do normal?

Use sim a internet, navegue, viaje, quantos sites bacanas, quanto conteúdo muito fera está disponível para você crescer como pessoa! Podemos até matar a saudade daquela pessoa amada, que mora longe, via uma webcam! Porém não deixe com que a internet te escravize ao ponto de você não perceber as pessoas a sua volta, ao ponto de não conversar com as pessoas reais!

Eu curto muito tudo que é Web 2.0 e se eu pudesse viveria trabalhando nesse meio. Uso do Skype para falar com meus pais que moram longe de mim e falo horas com eles! Bendito seja Deus e a a Igreja que nos motiva a usarmos desses meios “Os líderes da Igreja têm o dever de lançar mão « do [pleno] potencial da “era do computador” para servir a vocação humana e transcendente do homem e para dar assim glória ao Pai, de quem vêm todas as coisas boas ».(Documento do Pontifício Conselho dos Meios de Comunicação ‘Internet e Igreja’)

O convite de hoje não é deixar de usar mas usar de uma forma consciente. Aproveite o dia de hoje para fazer essa reflexão. E que tal se hoje mesmo, quando você chegar em casa, trocar uns minutinhos de conversa virtual pela boa e velha conversa real com quem mora contigo. Tenho certeza que vai fazer um bem enorme pra você e pro outro.
Fernanda Soares

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Amizade: qual é o papel do meu amigo?


Para dizermos que a pessoa é nossa amiga é preciso primeiramente que eu tenha tido um encontro pessoal  com ela e ela comigo. Antes de chamarmos amizade é preciso de um tempo para que a pessoa vá se mostrando seu amigo, constatamos isso, sobretudo nos desafios da vida. Infelizmente, a palavra amizade tornou-se banalizada e qualquer um chamamos de amigo.

Preciso dizer que amigo é algo sério, tão sério que a Palavra de Deus a compara com um tesouro. Pelas experiências negativas muitos estão feridos nesta área e se fecham as pessoas. Isto acontece quando eu me lanço demais em um relacionamento em que somente eu me dou e não espero o tempo para que seja amadurecida esta relação, que chamamos de amizade.

Olha o que a Palavra nos diz:

“Não abras teu coração a qualquer homem, para não acontecer que recebas uma falsa amizade, e, além disso, ultrajes”. (Eclesiástico 8,22)

Deixe este novo amigo ir mostrando para você que é seu amigo de verdade e vá regando esta nova relação ou antiga relação no clamor do Espírito de Deus. Pois, Ele é seu auxílio! Mas como descobrir que esta pessoa é minha amiga de verdade? Quando eu sei qual é o papel de um amigo.

Um amigo se doa em uma relação sem interesse algum. É livre! A liberdade é um ponto fundamental de uma verdadeira amizade, pois o amigo permite que você tenha outros amigos. O amigo sabe que não vai te perder, porque o sentimento e o afeto está gravado no coração e não há medo de perdas. Há confidência e intimidade na amizade. Se não há isso não há confiança e uma amizade sem confiança não é amizade!

Mas quero chamar a atenção para o ponto essencial para a amizade: o NÃO! O amigo é o primeiro a te dizer não! É o primeiro a falar a verdade para você quando não quer ouvir quando está errado, é o primeiro te corrigir. Não há respeito humano. Portanto, uma amizade que não pequenas tensões no sentido citado acima ainda é superficial e falta muito para se tornar amizade.

O papel do amigo é: te deixar livre; te amar sem interesse; confidência; intimidade; saber te dizer NÃO.
Rui Junio dos Santos

terça-feira, 17 de julho de 2012

Segurando um ao outro

A dedicada enfermeira, sobrecarregada com tantos pacientes para atender viu um jovem entrar num  quartolinando-se sobre o paciente idoso em estado grave e disse-lhe em voz alta: “Seu filho está aqui”.

Com grande esforço o velho abriu os olhos e a seguir fechou-os outra vez.
O jovem apertou a mão envelhecida do enfermo, sentou-se ao lado da cama. Por toda a noite ficou sentado ali, segurando a mão, sussurrando palavras de conforto ao velho homem.

Ao amanhecer o manto escuro da morte caiu sobre o corpo cansado do enfermo e ele partiu com uma expressão de paz no rosto marcado pelo tempo.

Em instantes a equipe de funcionários do hospital entrou no quarto para desligar as máquinas, remover as agulhas. A enfermeira aproximou-se do jovem e começou a lhe dizer palavras de conforto, mas ele a interrompeu com uma pergunta: “Quem era esse homem?”

Assustada a enfermeira respondeu: “Achei que fosse seu pai.”
“Não, não era meu pai, eu nunca o havia visto antes.”
“Então por que você não falou nada quando o anunciei para ele?”
“Eu percebi que ele precisava do filho e o filho não estava aqui, e como ele estava por demais doente para reconhecer que eu não era o seu filho, resolvi segurar sua mão para que se sentisse amparado. Senti que ele precisava de mim”.

Nesses dias em que as pessoas caminham apressadas, sempre com muitos problemas esperando solução, não têm tempo sequer para ouvir o desabafo de um coração aflito, um jovem teve olhos para ver e ouvidos para ouvir o apelo mudo de um pai no leito de dor.

É tão triste viver na solidão, é tão triste não ter com quem contar no leito de morte.

Se você tem um familiar enfermo aproxime-se dele, segure firme a sua mão, ofereça-se para lhe fazer companhia, ainda que por alguns minutos. Fique em silêncio ao seu lado para ouvir o que os ouvidos do corpo não conseguem captar. Seja uma presença amiga, sincera, que proporcione segurança e se você não tem um familiar enfermo agradeça a Deus por isso e faça uma visita a alguém que precisa de apoio.

Há tantos enfermos solitários precisando de um gesto qualquer de afeto para sentir que viver ainda vale a pena. Pense nisso e procure ser a companhia de alguém que precisa de você nesse exato momento. Há alguém pronto para segurar a sua mão hoje, esperando que você segure a dele.
Andréia das Neves Sabina

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A Fé

O grande Rabino Israel Shem Tov, quando via que os habitantes de sua aldeia estavam sendo maltratados,  ia para a floresta, acendia um fogo sagrado, e fazia uma reza especial, pedindo a Deus que protegesse seu povo.
E Deus enviava um milagre.

Mais tarde, seu discípulo Maggid de Mezritch, seguindo os passos do mestre, ia para o mesmo lugar da floresta e dizia: “Mestre do Universo, eu não sei como acender o fogo sagrado, mas ainda sei a reza especial; escuta-me, por favor!”
O milagre acontecia.

Uma geração se passou, e o rabino Moshe-leib of Sasov, quando sua aldeia era ameaçada, ia para a floresta, dizendo: “Eu não sei acender o fogo sagrado, nem conheço a prece especial, mas ainda me lembro do lugar. Ajudai-nos, Senhor!”
E o Senhor ajudava.

Cinqüenta anos depois, o rabino Israel de Rizhin, em sua cadeira de rodas, falava com Deus: “Não sei acender o fogo sagrado, não conheço a oração, e não consigo sequer achar o lugar na floresta. Tudo que posso fazer é contar esta história, esperando que Deus me escute.”
E contar a história foi suficiente para que o perigo se afastasse.
(O Aleph, Paulo Coelho)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O mal que fazem as novelas

Pouco a pouco vão aparecendo os efeitos do mal das novelas em nossas vidas 

Certa vez um amigo já falecido, psicólogo, me disse que “as novelas fazem uma pregação sistemática de anti-valores”. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo Franz Victor me disse uma grande verdade.

Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga o povo, incutindo nas pessoas anti-valores cristãos.

As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.

Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes de maneira explícita, acintosa e provocante; e isto em horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.

Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção do telespectador e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.

Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, etc. vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja chama a prática homossexual de “depravação grave” (§2357).

O roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas infelizmente a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição. O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama onde um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher casados que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consume por causa da “maldade” do cônjuge traído.

E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos cristãos. A consequência disso é que as elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos que antes eram considerados absurdos, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado palatável. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.

Por outro lado percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas super-luxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos se disputam entre si.

E esses modelos de vida recheados de falsos valores são incutidos na cabeça das pessoas. A consequência trágica disso é que a imoralidade campeia na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos abandonados pelos pais carregando uma carência pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros que mal assumem os filhos… é a destruição da família.

Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanharem essas novelas; mas os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais.
Professor Felipe Aquino

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Eu assisti a Missa por você

É o testemunho de um filho sobre um fato acontecido com seu pai muitos anos atrás – fato que teve  influência fundamental na vida daquele filho.

Por Padre Stanislaus SS.CC.:
“Um dia, muitos anos atrás, em uma pequena cidade do Luxemburgo, um Capitão dos Guardas Florestais achava-se entretido em animada conversa com o açougueiro, quando uma mulher idosa entrou no açougue. O açougueiro interrompeu a conversa para indagar da velha senhora o que ela desejava. A mulher explicou-lhe que havia ido até ali para conseguir um pequeno pedaço de carne, mas que não tinha dinheiro para pagar. O capitão estava achando muito divertido o diálogo entre a pobre mulher e o açougueiro: – Apenas um pequeno pedaço de carne, mas quanto você vai pagar por ele?

- Desculpe-me, eu não tenho dinheiro, mas eu assistirei à missa por você, em sua intenção.

Ambos, o açougueiro e o Capitão, eram bons homens, mas muito indiferentes no que se referia à religião e, então, imediatamente, começaram a troçar da resposta da velhinha.

- Tudo bem, disse-lhe o açougueiro, você vai assistir à missa por mim e, quando você voltar, eu lhe darei tanta carne quanto a missa pesar, quanto ela valer.

A mulher saiu, assistiu à missa e retomou. Ela se aproximou do balcão e o açougueiro, ao vê-la, disse-lhe: – Tudo bem, agora vamos ver. Ele tomou um pedaço de papel e nele escreveu: EU ASSISTI A MISSA POR VOCÊ. O açougueiro, então, colocou o papel em um dos pratos da balança e, no outro, depositou um osso pequeno e fino, mas nada aconteceu. Em seguida ele trocou o osso por um pedaço de carne, porém o papel continuou a pesar mais. Os dois homens começaram a se sentir envergonhados com a sua zombaria, mas continuaram com a brincadeira. Um grande pedaço de carne foi, então, colocado na balança, mas o papel manteve-se mais pesado. Exasperado, o açougueiro examinou toda a balança, mas ela estava perfeita. O que você quer minha boa mulher? Perguntou o açougueiro. Precisarei dar a você uma perna inteira de carneiro? Enquanto falava, colocou a grande perna de carneiro na balança, mas o papel em muito superou o peso da carne. Então, uma peça ainda maior de carne foi colocada naquele prato, mas novamente, o peso permaneceu no lado do papel.

Aquilo impressionou tanto o açougueiro que ele converteu-se no mesmo instante e prometeu oferecer à mulher, dali por diante, a sua ração diária de carne. No que concerne ao Capitão, ele deixou o açougue transformado e tornou-se um ardente frequentador da missa diária. Dois de seus filhos ordenaram-se sacerdote s, um deles como jesuíta, o outro como padre do Sagrado coração. E Padre Stanislaus termina o seu testemunho dizendo: “Eu sou aquele Religioso do sagrado Coração e o Capitão era meu pai”. Desde aquele instante, o Capitão passou a assistir à Santa Missa diariamente e seus filhos foram educados seguindo o seu exemplo. Mais tarde quando seus filhos tornaram-se sacerdotes, ele os advertiu, para que celebrassem a Missa corretamente e todos os dias e para que nunca perdessem o Sacrifício da Missa por alguma falta pessoal”.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Quando foi que eu cresci?


Esses dias eu estava pensando e tentando encontrar a resposta de uma grande pergunta: Quando foi que eu  cresci?

Será que foi no dia em que me formei no colegial? Não, acho que não.
Já sei! Foi no meu primeiro dia de emprego ou então no primeiro dia de aula da faculdade, talvez no último, na formatura…são muitas as datas, já não consigo definir claramente em qual delas foi que eu cresci.

E aí, você já se fez essa pergunta? Ela é meio cruel né?
Afinal, quando éramos apenas crianças, as nossas “responsabilidades” eram ter que ir à escola e ter que fazer o dever de casa pois as consequências de não fazer isso era no máximo ficar uma semana sem internet, ou sem brincar na rua.

E hoje, se você deixa de cumprir uma responsabilidade tenho certeza que as consequências são muito maiores. As cobranças são maiores e cada vez menos o mundo nos permite errar, pois querendo ou não, pessoas dependem do que você faz.

Agora tudo é diferente, afinal, você já é um(a) jovem que está construindo sua vida e num instantinho você será um(a) adulto(a). Se você não fizer as coisas direito agora o seu futuro pode estar arruinado.
E aqui faço um alerta pra você que está lendo: Até onde você tem dado importância pra essa etapa da sua vida? Já caiu na real que se você não levar a sua juventude a sério ela pode arruinar a sua fase adulta e até sua velhice?

Não quero “botar o terror”, só quero te conscientizar de que as suas escolhas hoje com certeza te influenciarão amanhã.Ou como nos diz o nosso saudoso Beato João Paulo II – “O amanhã depende muito de como estais vivendo o hoje da juventude.” Portanto o melhor investimento pro futuro é escolher bem hoje.

E partilhando contigo achei a resposta que procurava, percebi quando eu realmente cresci. Na verdade não foi em uma data específica, mas fui crescendo em cada data importante da minha vida.
E deixo aqui minha dica: Viva cada dia com muita responsabilidade. Pois tenho certeza que, consciente de que você está investindo em seu futuro, olhará pra trás e, com prazer e não pesar, irá se alegrar em dizer: -É, eu cresci!
Guilherme Zapparoli

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Nada de média


Caminhando pelo português a palavra mediocridade é um substantivo feminino e designa aquele que está na  média. Dando passos na matemática a média representa o valor significativo de uma lista de valores. Na “facu” ou na escola a média é um ponto de divisão. Separa a galera que se deu bem e tirou nota e aqueles que afundaram na prova ou trabalho.

Na nossa vida espiritual, por outro lado, não é nada bom ser medíocre, estar na média, ser comum, como qualquer outro. O médio lembra o morno e o morno, nos ensina o Apocalipse de São João, Deus vomita. Forte não?!
O que nos faz prosseguir, não parar na média, não ser medíocre, mas se destacar, ir além, avançar e chegar aos 8,5; 9 e até 10 (eba!) é o Espírito Santo. Ele é o Sopro de Deus que nos impulsiona.

Sabe aquela forcinha necessária em momentos difíceis? Quando eu não quero perdoar e preciso? Quando eu não quero amar e preciso? Jesus nos garantiu que nos daria força para sermos Suas testemunhas até confins da terra. É o espírito Santo enviado pelo Pai e pelo Filho que dinamiza nossa vida, que nos impulsiona.

Numa luta de boxe é preciso, ao mesmo tempo, atacar e defender. Se fizermos um ou outro movimento mal elaborado, pode ser que surja um nocaute, uma derrota. O Espírito Santo é justamente o equilíbrio que nos faz permanecer de pé. Defesa e ataque ordenados garantem a vitória ao boxeador. Oração e vigilância (inspirados pelo Espírito) também garantem a vitória no desafio de seguir os passos de Cristo.

Pentecostes, o derramamento do Espírito Santo. Pense em uma galera  trancada num quarto morrendo de medo. De repente, eles abrem a porta e mostram a cara (sem um pingo de medo), mostram que suas vidas foram transformadas por Jesus. Talvez você conheça um cara que era doidão, que aprontava todas em altas baladas e quando se menos espera lá está ele na missa, com Bíblia na mão, rezando o terço e toda semana no grupo de oração. Sabe o que o fez sair da média? Da mediocridade? Uma atualização daquele Pentecostes.

O Espírito Santo derramado naquele povo é hoje derramado em nós. Em mim e em você! Tá precisando de uma forcinha, de “uma mão na roda?”. Só tem uma solução: Peça a força de Deus, o Espírito Santo, é de graça, é uma Graça. Basta querer e pedir…
Pedro Vilas Boas

sábado, 30 de junho de 2012

Amigo, um tesouro

Amigo fiel é escudo, guardião de nossa alma.

O Autor Sagrado eleva o amigo a um nível altíssimo quando lhe atribui o epíteto de tesouro. A Palavra de Deus diz: “Amigo fiel é poderosa proteção; que o encontrou, encontrou um tesouro” (Eclo 6,14). Interessante que o termo “tesouro” deriva do latim thesaurus, que significa também “armazenamento” ou “repositório”. Assim sendo, amigo de verdade é aquele que serve de repositório, lugar onde armazenamos nossa confiança, nossos sentimentos e afetos, até mesmo nossa própria vida. Não à toa, a Bíblia assemelha a amizade a um tesouro, pois não é fácil encontrar uma riqueza; do mesmo modo, um amigo, embora, vivamos na era da comunicação.

Nunca na história se ouviu notícias de tantos relacionamentos oriundos dos meios de comunicação, proporcionados pela técnica atual. Novas amizades são feitas a todo instante no mundo inteiro através das redes sociais, chats e sites de relacionamento. Apesar disso, a solidão é crescente no meio urbano.

De um ponto de vista ocorreu uma evolução célere, neste sentido, com a globalização. Entretanto, os laços de amizades sofrem cada vez mais em qualidade. O Escritor Sagrado não nos fala desse tipo de amizade, todavia, não podemos descartá-la, pois já é uma realidade vivenciada pelas novas gerações e, talvez no amanhã, venha a ser uma regra.

Nossas amizades devem ser bem selecionadas. Bijuterias podem até enganar, mas um dia perdem seu brilho efêmero, diferente dos tesouros e das joias raras que nunca perdem sua beleza. Com efeito, os tesouros nos enriquecem, então, isso serve como um excelente termômetro para medir nossos relacionamentos. Será que essa amizade está nos enriquecendo, fazendo de nós pessoas melhores e enobrecendo nossa vida?


Caso o amigo seja fiel, entenderá o que, já na antiguidade clássica, Aristóteles dizia: “entre a amizade e a verdade, eu prefiro a verdade”. Intuímos, pois, que a verdade liberta, e o amigo sincero sabe disso. Ele fala coisas desagradáveis a nosso ver, em nossa frente, enquanto o inimigo fala-a por trás. Contudo, seu ombro será um refúgio, suas palavras acalento para alma e sua presença um bálsamo. Porém, quando oportuno, a correção virá, nos corrigirá baseado na confiança depositada em sua pessoa. Daí provém nossa proteção neste escudo protetor da amizade que vela por nossa alma.


Este guardião possui o dom de nos acolher da maneira que somos; ele não espera que sejamos perfeitos, mas tão somente amigo. Conhece nossas fraquezas e limitações, mesmo assim abriga-nos sem preconceitos, ou seja, com o amigo podemos pensar em voz alta e continuar a tê-lo. O tempo lapidará o ouro da amizade e somente ele poderá dizer se nossa amizade é um tesouro enriquecedor ou uma bijuteria ornada com aparência bela; porém, imbuída de uma falsidade que nos deixa vulneráveis.
Rodrigo Stankevicz

sexta-feira, 29 de junho de 2012

São Pedro e São Paulo: colunas da fé

No exemplo destes homens aprendemos a amar a Cristo. 

Celebramos, no dia 29 de junho, a Solenidade de São Pedro e São Paulo, duas colunas da Igreja, dois homens de Deus. São Pedro nasceu em Betsaida, cidade da Galileia. Conheceu Jesus por meio de seu irmão André. O Senhor, "fixando nele o olhar" (Jo 1,42), o chamou para segui-Lo. Jesus Cristo conquistou São Pedro pelo olhar cheio de carinho.

Aquele olhar do Mestre devia ser arrebatador, convincente e encerrava a radicalidade de entrega a Deus de maneira bem atraente. Simão é chamado Cefas, pedra, Pedro. De simples pescador, converteu-se num pescador de homens. Foi o vigário de Cristo na Terra, aquele que fez as vezes do Senhor aqui quando Ele já não estava entre os Seus em corpo mortal.

Jesus quis instituir a Sua Igreja tendo Pedro à frente dela, e isso para sempre. Daí que o ministério petrino foi perpetuado: Pedro, Lino, Cleto, Clemente, Evaristo, Alexandre, Sisto, Telésforo, Higino, Pio, Aniceto, Sotero, Eleutério, Vitor…. Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI: 266 papas, 265 sucessores de São Pedro. 
Uma realidade maravilhosa! Professemos entusiasmados a nossa fé nesta Igreja, que é “una, santa, católica e apostólica, edificada por Jesus Cristo, sociedade visível instituída com órgãos hierárquicos e comunidade espiritual simultaneamente (…); fundada sobre os apóstolos e transmitindo, de geração em geração, a Sua Palavra sempre viva e os Seus poderes de Pastores no sucessor de Pedro e nos bispos em comunhão com Ele; perpetuamente assistida pelo Espírito Santo” (Paulo VI, Credo do Povo de Deus).

As palavras de São Jerônimo (+420) são taxativas: “Não sigo nenhum primado a não ser o de Cristo; por isso ponho-me em comunhão com a Sua Santidade, ou seja, com a cátedra de Pedro. Sei que sobre esta pedra está edificada a Igreja. Quem se alimenta do Cordeiro fora dessa casa é um ímpio. Quem não está na arca de Noé perecerá no dia do dilúvio” (Carta ao Papa Damaso, 2). 
Observe: a Igreja é qual outra arca de Noé. Pedro está à sua frente. Atualmente, é Bento XVI quem governa essa grande barca. Perigoso é ficar fora dela em tempos de dilúvios!

Há tempestades nos tempos atuais? Deixarei a resposta para os que me lerem. Contudo, preocupa-me tanto o fato de que o homem fique eclipsado diante de si mesmo; até parece que se afoga nas próprias concepções em torno da vida, da pessoa humana, da sexualidade e de tantos outros temas. Onde está o seu norte? Para onde se encaminha?

Escutar a voz do Pedro dos nossos tempos e não deixar-se sufocar pelas novidades que obscurecem a nossa fé em Deus e esfriam o nosso amor a Ele é algo muito sábio. Não! Nem todas as novidades colocam em perigo a nossa fé e o nosso amor. Frequentemente, o mais perigoso é a atitude diante delas. Não podemos ser orgulhosos, aprendamos da nossa mãe, a Igreja, aprendamos de quem Jesus colocou à frente dessa grande família de filhos de Deus, o Papa, e tenhamos atitudes de acordo com o Evangelho.

Que dizer de São Paulo? Ele foi um homem que, na pregação do Evangelho, colocou todas as suas potencialidades a serviço de Deus. Um homem totalmente entregue às coisas do Senhor. De perseguidor de cristãos, tornou-se um dos cristãos mais fervorosos, homem inflamado de zelo apostólico. Como não identificar, por detrás dessas frases, um homem magnânimo e cheio do amor de Deus?

“Estou pregado à cruz de Cristo” (Gl 2,19). “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20). “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6,14).

Nos exorta: “não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas ideias frívolas. Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da vida de Deus. Indolentes, entregaram-se à dissolução, à prática apaixonada de toda espécie de impureza” (Ef 17-19). “Contanto que de todas as maneiras, por pretexto ou por verdade, Cristo seja anunciado, nisto não só me alegro, mas sempre me alegrarei” (Fl 1,18). Em Cristo “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2,3). “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé” (2 Tim 4,7).

É preciso que também nós sejamos apóstolos enamorados, apaixonados por Deus e que façamos o nosso apostolado sempre em unidade com o Papa, sucessor de Pedro, e com todos os bispos em comunhão com ele.

Digamos, como um homem de Deus do século XX, São Josemaria Escrivá: “Venero, com todas as minhas forças, Roma de Pedro e de Paulo, banhada pelo sangue dos mártires, centro de onde saíram tantos para propagar, no mundo inteiro, a Palavra salvadora de Cristo. Ser romano não entranha nenhuma amostra de particularismo, mas de ecumenismo autêntico; supõe o desejo de aumentar o coração, de abri-lo a todos com as ânsias redentoras de Cristo, que busca e acolhe a todos, porque os amou por primeiro. (…)

O amor ao Romano Pontífice há de ser em nós uma bela paixão, porque nele vemos Cristo”.
Pe. Françoá Costa

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Como encontrar a pessoa certa?



"Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos". Bertrand Russell 

Se você entrou neste post e pensou que encontraria os “10 passos para encontrar o amor da sua vida”, ou “que em 3 dias este amor apareceria”, ou tipo uma fórmula do amor(A+B= amor). Peço:
Pare por aqui, o amor não improvisa e nem é macarrão instantâneo que em 3 minutos está pronto para ser devorado.

Amor é aventura, amor é desafio, amor é para corajosos!

Pense comigo:
No mundo existem aproximadamente 7 bilhões de pessoas uma delas é a pessoa que Deus pensou pra você, esta pessoa está dentro de uma área de 510,3 milhões de Km² em algum dos 5 continentes, trabalhando ou estudando ou até dormindo em algum dos 195 países. E você tem a simples tarefa de: “Encontrá-la”. Estamos sempre à procura, porém o que quero deixar para você é algo: “Não se perca na busca”.

Acredito que antes de encontrar a pessoa certa é preciso se tornar a pessoa certa. Torne-se o homem (mulher) que Deus lhe chama a ser. Se descubra como alguém que sabe que preenchimento e plenitude só se encontram em Deus. Não espere que outra pessoa lhe complete. Deixe que Deus faça isso.

Tem muita gente mais ou menos por ai. Não que elas sejam mais ou menos, mas se comportam como tal. Tem gente que pensa assim: “Já que a mulher de minha vida é minha cara-metade, serei metade até que a encontre e quando a encontrar, todos os meus problemas estarão resolvidos”. Gente “mais ou menos”. Te falo, quanto este cara encontrar a garota, não será o começo de um relacionamento, mas sim um início de uma dependência e prisão de carências. Ninguém merece ter nas costas o peso de ser “a solução de problemas” não é?

O que é ser a “pessoa certa”?
“Certa” não é perfeita. “Certa” no sentido de ser gente, ser pessoa humana. Se ama, se acredita e melhor ainda se percebe amada pelo Amor - com letra maiúscula mesmo.

Se você começou a ler este post e queria saber se a pessoa que hoje você namora é a “certa” para você, a primeira pergunta precisa ser respondida: Sou a pessoa certa?

Uma vez respondida esta pergunta podemos ir para a segunda? Esta pessoa é a certa para mim?

Agora pedirei ajuda aos evangelhos, bom na verdade às cartas de Paulo. “(O amor) Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (I Cor 13,7)

Sabe aquelas experiências de Química que você precisa submeter determinado experimento a algumas condições, como temperatura, pressão e tal… Faça isso agora com o “amor” que você tem ao seu lado. As condições foram dadas por Paulo:

Se é amor tudo des – culpar. Reconhecer a culpa quanto ela é real, mas tirá-la, pois se ama, e quem ama perdoa.

Se é amor tudo “crê”. Tipo não dá para levar um namoro quando se há desconfiança. É só desgaste.

Se é amor tudo “espera”. Nem preciso falar que o verdadeiro amor espera. Então castidade é o parâmetro para um namoro bacana.

Se é amor tudo “suporta”. Namorar é fazer bem. Lugar de viver e também de morrer. Nunca de matar!

Se ao submeter seu “amor” à prova destas condições e ele “agüentar”, posso te garantir você tem ao seu lado um grande amor.

Não tenha medo de fazer isso, porque somente quando o amor é colocado à prova é que se pode ver seu verdadeiro valor. (João Paulo II)

E se a dúvida ainda bate à porta, e você ainda duvida se está com a pessoa certa, o Papa João Paulo II responde a esta dúvida assim “quanto maior o sentimento de responsabilidade pela pessoa amada, mais verdadeiro é o amor”.

Como eu disse no começo do texto, para amar não existe receita pronta e sim indícios de um bom caminho a trilhar, tá a fim?
Adriano Goncalves